Três acusados pelo assassinato de Silvio Fortes ocorrido em 2017 foram sentenciados em julgamento na última quinta-feira (10) em São Gabriel do Oeste, cidade a 144 quilômetros de Campo Grande.

O trio foi julgado na 1ª Vara da Comarca de São Gabriel do Oeste pela juíza Samantha Ferreira Barione. Jozimar de Souza Pereira e Claúdio Antunes da Silva Júnior já John Hélio da Silva Brito, teve seu julgamento no dia 01 de novembro de 2018.

De acordo com o site Idets, a sentença acompanhou a denúncia formulada pelo Ministério Público, através da promotora Isabelle Albuquerque dos Santos Rizzo, com base nas investigações da Polícia Civil local, solicitando a condenação do trio por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que tornou impossível a defesa do ofendido). No julgamento o MPMS foi representado pelo promotor Daniel Higa de Oliveira.

John foi condenado a pena de 14 anos de reclusão, Claudio foi condenado a pena de 14 anos e três meses, já Jozimar teve uma pena maior, sendo condenado a 16 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, pelo motivo de ter uma condenação anterior. A pena de ambos a serem cumpridos em regime inicialmente fechado.

Relembre

No dia 20 de julho de 2017, Silvio foi chamado por John para resolver uma briga que havia entre eles. Quando a vítima seguia para o local marcado, os três pegaram um veículo Pálio e abordaram Silvio, o colocaram dentro do carro, o amarram, agrediram e seguiram sentido Rio Negro pela MS-430. Antes da granja Brejão entraram numa estrada vicinal a esquerda, onde percorreram cerca de dois quilômetros até uma mata, onde o trio cometeu o homicídio.

Segundo as investigações da Polícia Civil, John e Jozimar teriam efetuados disparos com arma de fogo contra Silvio, em seguida ainda tentaram decapitar o mesmo. A necropsia apontou degola, além de terem sido encontrados diversos projéteis de arma de fogo pelo corpo.

A Polícia Civil também obteve acesso a um vídeo que os suspeitos gravaram do homicídio, o que auxiliou nas investigações.

O corpo de Silvio foi localizado há quase um mês do homicídio. A família o reconheceu através de uma tatuagem na perna da vítima.