Traficantes presos em operação camuflavam drogas e armas em cargas de soja

Investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontou que os traficantes presos nesta quinta-feira (17) na ‘Operação Bad Family’ se valia de atuação no setor agropecuário para camuflar armas e drogas em cargas de grãos, especialmente de soja, que eram transportadas para diferentes regiões do País. “Eles depositavam os materiais na fazenda e depois […]

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Investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontou que os traficantes presos nesta quinta-feira (17) na ‘Operação Bad Family’ se valia de atuação no setor agropecuário para camuflar armas e drogas em cargas de grãos, especialmente de soja, que eram transportadas para diferentes regiões do País.

“Eles depositavam os materiais na fazenda e depois faziam um fretamento por meio de transporte rodoviário até os destinatários finais”, explica o delegado Fábio Asty, responsável pela operação. De acordo com ele, Edson Ximenes Pedro, ‘o Pelincha’,  apontado como líder de quadrilha, e seus familiares, cuidavam de toda a logística do esquema, desde a aquisição até a entrega das drogas e armas.

Segundo a polícia fluminense, a quadrilha movimentava R$ 200 milhões por ano e fornecia até duas toneladas de maconha e 500 kg de cocaína por dia a facções criminosas do Rio de Janeiro Espírito Santo e Edson utilizaria fazendas para macular a entrada e distribuição de armas e munições.

Thiago Aparecido dos Santos e Gedielson Ximenes Pedro, irmãos ‘Pelinha’, foram presos na manhã desta quinta-feira (17).

Ao todo, 19 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão foram cumpridos, sendo dois de prisão e quatro de buscas em Mato Grosso do Sul. Edson Ximenes é acusado de ser um dos principais concorrentes de Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, preso em 2017 no Paraguai e extraditado para o Brasil em dezembro de 2018.

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