‘Falsos PCC’ tinham até laboratório de drogas em presídio no Paraguai

A Polícia do Paraguai descobriu laboratório de drogas operados por supostos preso do PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro do pavilhão 5, no presídio de Tacumbú, no Paraguai. Nem mesmo os agentes penitenciários tinham acesso ao cômodo que estava escondido pelos criminosos. A ação foi realizada pelo setor de Crimes Econômicos, com apoio da tropa […]

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Presídio de Tacumbú. Foto: ABC Color
Presídio de Tacumbú. Foto: ABC Color

A Polícia do Paraguai descobriu laboratório de drogas operados por supostos preso do PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro do pavilhão 5, no presídio de Tacumbú, no Paraguai. Nem mesmo os agentes penitenciários tinham acesso ao cômodo que estava escondido pelos criminosos. A ação foi realizada pelo setor de Crimes Econômicos, com apoio da tropa de choque e das forças especiais.

De acordo com o jornal ABC Color, os policiais ficaram surpresos ao chegar ao pavilhão, já que o portão de ferro tinha duas fechaduras. Uma delas foi aberta pelos guardas e a chave da outra foi manipulada de dentro, pelos próprios internos, que desta forma impediram os agentes de incomodá-los.

O pavilhão 5 sempre foi considerado o mais seguro, já que está no meio da prisão, totalmente isolado. Atualmente, as celas são divididas com uma cortina vermelha que dá um toque de privacidade a cada detento. Na ação, os policiais retiraram os prisioneiros dos cômodos e depois checaram cada setor, oportunidade em que encontraram o laboratório.

Ao todo foram apreendidos seis pacotes de maconha, centenas de sprays de cocaína, doses de crack, milhares de drogas sintéticas e até pílulas controladas que são consumidas com álcool. Também chamou atenção a variedade de armas apreendidas como sabres com bainha de couro, espadas, manchetes, facas, pinças, serras, lixas e até serras. 

Além disso, havia telefones celulares, chips e pendrives de última geração cujo conteúdo será agora analisado. A cocaína, por exemplo, era fracionada de maneira uniforme com balanças de precisão. De acordo com a polícia, a droga produzida era consumida pelos próprios presos.

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