Após reportagem, Sefaz libera conexão segura, mas Sigo continua fora do ar

O Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) foi restabelecido para a manutenção, no final da tarde desta quinta-feira (11). O sistema – utilizado para registro e consulta de ocorrências pela segurança pública de MS – apresenta problemas deste esta quarta-feira (10) e com a falha, a população não consegue fazer o registro nas delegacias. Conforme […]

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O Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) foi restabelecido para a manutenção, no final da tarde desta quinta-feira (11). O sistema – utilizado para registro e consulta de ocorrências pela segurança pública de MS – apresenta problemas deste esta quarta-feira (10) e com a falha, a população não consegue fazer o registro nas delegacias.

Conforme as informações do diretor da empresa desenvolvedora do Sigo, Adriano Chiapara, foi restabelecida uma conexão segura, sendo possível diagnosticar e fazer a correção do problema. “Agora poderemos saber onde ocorreu a falha e solucionar o mais breve possível”, informou. Adriano também ressaltou que a equipe fará plantão a noite para resolver o problema. “Iremos iniciar as atualizações necessárias, paradas há duas semanas”, destacou.

Após reportagem, Sefaz libera conexão segura, mas Sigo continua fora do ar
Notificação foi enviada ao Governo, que não teria respondido.

Mais cedo, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) se divergiram sobre as informações sobre a volta do sistema. 

O ‘apagão’ digital que atinge toda a segurança pública de MS, deixando policiais e delegacias sem acesso ao SIGO, ou seja, sem acesso aos boletins de ocorrências, seria consequência de um ‘corte’ na conexão segura entre a SGI (Superintendência de Gestão da Informação) e a empresa CompNet, que recebe R$ 505 mil mensais pela manutenção do sistema.

A CompNet detém o contrato milionário de desenvolvimento e manutenção do sistema desde 2001, e tem ainda mais dois anos de contratação fechada com o Governo Estadual. Servidores ligados à Sejusp entraram em contato com a reportagem, denunciando que o problema seria fruto de suposto ‘desacordo’ comercial entre empresários e gestores públicos.

Sem o sistema a população não consegue fazer o registro nas delegacias, que estão apenas, fazendo registro de flagrantes e crimes como, estupros e homicídios. Servidores também relataram que em casos mais simples, como extravios, roubos ou furtos, a população está sendo orientada a voltar depois para fazer o registro do crime.

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