Família de Carolina quer saber se estudante passou em bar antes de acidente na Afonso Pena

Em uma reviravolta no caso da morte de Carolina Albuquerque, advogados que representam o filho da advogada entraram na Justiça com pedido de quebra de sigilos bancários e telefônico do estudante de medicina, João Pedro de Miranda, no dia do acidente – 2 de novembro de 2017. Segundo o pedido dos advogados, a quebra do […]

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Em uma reviravolta no caso da morte de Carolina Albuquerque, advogados que representam o filho da advogada entraram na Justiça com pedido de quebra de sigilos bancários e telefônico do estudante de medicina, João Pedro de Miranda, no dia do acidente – 2 de novembro de 2017.

Segundo o pedido dos advogados, a quebra do sigilo bancário pode provar que João Pedro teria passado em dois bares e consumido bebidas alcoólicas, antes do acidente que matou a advogada. Também foi feito o pedido de quebra do sigilo telefônico do estudante para tentar provar que além de estar embriagado João estaria ao telefone quando bateu o carro da advogada. O estudante estava a 115 Km/h e Carolina estava a 30 Km/h.

Os pedidos pelos advogados foram feitos no dia 22 de fevereiro e ainda no relato afirmam ser desproporcional o pedido de quebra do sigilo telefônico de Carolina, que segundo a defesa de João Pedro estaria ao celular no momento da colisão entre os dois carros.

No dia 19 de fevereiro deste ano, a defesa de João Pedro de Miranda afirmou que Carolina não deveria estar dirigindo no dia do acidente em 2 de novembro de 2017, já que o carro estava com a documentação atrasada. Eles ainda pediram os dados do Detran-MS para verificar se a habilitação da vítima estava em dia.

A defesa do estudante afirma que ele é inocente e que ‘todos os fatos serão esclarecidos’.  Em julho de 2018, a defesa do estudante de medicina já havia feito o pedido para a análise do sangue de Carolina Albuquerque no intuito de saber se antes do acidente ela teria ingerido bebidas alcoólicas. No entanto, o IALF (Instituto de Análises Laboratoriais e Forenses) teria afirmado à Justiça que não possuía equipamentos para atender ao pedido.

No dia 5 de junho, segundo relatório do cartão de crédito anexado ao processo, foi constatado que Carolina havia comprado, em um bar na Avenida Afonso Pena, um suco de laranja, um chopp e um lanche para crianças. O relatório foi anexado ao processo a pedido da defesa do estudante de medicina.

No dia 31 de julho a quebra dos sigilos bancários e telefônicos de João Pedro de Miranda foram autorizados pela Justiça. Foi enviado também um pedido a Google para tentar a localização de João Pedro antes do acidente.

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