Durante seu julgamento nesta sexta-feira (3), em , Clodomiro Vicente Roa, acusado do assassinato de Andreia Santana Braga com uma corrente, e ainda provocar aborto do feto dela, no dia 23 de março de 2015, na Vila Popular, negou que tenha cometido o crime.

Clodomiro confessou que conhecia Andreia e que usava drogas com ela em uma casa no bairro, conhecida pelos usuários de drogas. Mas, durante se depoimento afirmou que quando saiu da casa onde estava com a vítima, ela ainda estava viva. Quando questionado sobre as contradições em seu depoimento, ele disse que o que havia os autos não tinha sido dito por ele, e que alguém havia ‘colocado’ lá.

No dia do crime, Clodomiro e Andreia estavam na casa usando drogas e bebidas alcoólicas. Sendo que Clodomiro passou a agredir a vítima e, com uma corrente de material sintético e uma camiseta, a estrangulou até a morte causando também o aborto em Andreia.

Quando questionado sobre isso, o réu afirmou não saber que ela estava grávida, mas a notícia da gravidez de Andreia era de conhecimento de todos no bairro. O feto tinha de 8 a 10 semanas. A defesa pediu sua absolvição quanto ao aborto, alegando que o réu não sabia que a vítima estava grávida e que não há a hipótese culposa para punição.