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Polícia

PRF que matou em briga de trânsito tem ‘síndrome de autoridade’, diz acusação

O assistente de acusação, Irajá Pereira Messias, disse nesta quinta-feira (30) durante o julgamento do policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Soo Moon, que o agente sofre de ‘síndrome de autoridade’. A fala da acusação veio para explicar que Ricardo não consegue controlar a raiva, e não teria aceitado o fato do empresário Adriano Correa, não […]
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Foto: Marcos Ermínio
Foto: Marcos Ermínio

O assistente de acusação, Irajá Pereira Messias, disse nesta quinta-feira (30) durante o julgamento do policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Soo Moon, que o agente sofre de ‘síndrome de autoridade’.

A fala da acusação veio para explicar que Ricardo não consegue controlar a raiva, e não teria aceitado o fato do empresário Adriano Correa, não ter obedecido sua ordem de parada, no dia 31de dezembro de 2016.

Durante o julgamento, foi exibido um vídeo que circulou na internet, onde Adriano era mostrado como um usuário de drogas, e péssimo patrão para seus funcionários. Neste momento, a acusação também falou sobre os flambadores que teriam sido plantados na camionete de Adriano para respaldar o depoimento de Ricardo que na delegacia afirmou ter visto, o adolescente que estava no banco traseiro com algo nas mãos.

Ainda segundo a acusação seria impossível que Ricardo pulasse 1 metro e meio e ainda atirasse, já que o policial afirmou que Adriano teria tentado atropelá-lo. O policial tentou explicar os motivos para sua ação no dia do assassinato falando que estava tentando controlar a situação ao dar voz de comando para que Adriano permanecesse dentro do carro até a chegada da polícia. “Não achei que fossem agir desta forma. Apenas bandidos agem assim não obedecendo os comandos dados”, falou o policial.

Relembre o caso

No dia 31 de dezembro de 2016, por volta das 5h40 da manhã, na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, o policial atirou no empresário e tentou matar outras duas pessoas.

Ricardo Moon se deslocava para o trabalho em , conduzindo o veículo Pajero TR4, enquanto a vítima dirigia a camionete Toyota Hilux, acompanhada das vítimas, no banco traseiro, e também no banco ao lado do motorista.

Conforme a denúncia, ao fazer conversão à direita, Adriano não percebeu a proximidade com o veículo do acusado e quase provocou um acidente de trânsito. Ato contínuo, o acusado abordou as vítimas, descendo do veículo, identificando-se como policial e chamou reforço.

As vítimas chegaram a descer do carro e solicitaram que o acusado mostrasse sua identificação visto que, pela vestimenta que trajava, não era possível saber se era mesmo policial rodoviário federal. Diante da recusa do acusado, eles retornaram ao carro e Adriano ligou a camionete iniciando manobra para desviar do veículo do réu, que estava impedindo sua passagem.

Quando iniciou o deslocamento, o policial efetuou disparos na direção do carro, que se chocou com um poste de iluminação. Após o choque, uma das vítimas saltou do carro e viu que fraturou alguns membros, enquanto a outra vítima foi atingida por disparos. O motorista foi atingido e faleceu no local. O réu foi pronunciado em agosto de 2017.

 

 

 

 

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