Preso por corrupção, Raul Freixes deve passar noite em cela do 3º DP

O ex-prefeito de Aquidauana, Raul Freixes deve passar a noite na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, onde aguarda liberação para uma unidade prisional. Ele foi preso pela Polícia Militar, depois do pedido de execução provisória de pena pelo Ministério Público. De acordo com informações da polícia, ainda não houve a liberação de […]

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O ex-prefeito de Aquidauana, Raul Freixes deve passar a noite na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, onde aguarda liberação para uma unidade prisional. Ele foi preso pela Polícia Militar, depois do pedido de execução provisória de pena pelo Ministério Público.

De acordo com informações da polícia, ainda não houve a liberação de vaga. Por conta do horário e por medida de segurança, ele deve aguardar em uma das celas da 3ª DP.

O ex-prefeito está sozinho na cela e aparentemente tranquilo, conforme a polícia. Ele já fez uso de medicação que toma diariamente e deve ser encaminhado para o presídio na manhã desta quarta-feira (13).

De acordo com as informações, durante a prisão, Raul passou mal e foi levado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Ele passou por atendimento médico e depois foi levado até uma cela da delegacia. Também foi preso Carlos Augusto Paim Mendes, em Aquidauana.

Entenda

A prisão é devido a uma ação penal movida pelo Ministério Público Estadual, por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Aquidauana, contra Raul Martines Freixes e Carlos Augusto Paim Mendes, quando exerciam, respectivamente, os cargos de prefeito e secretário de fazenda e administração do Município.

Investigações descobriram que faltando pouco mais de um mês para o fim de seu mandato de prefeito, Raul Martines Freixes apropriou-se de R$ 100 mil em verba pública do município. Ele preencheu um cheque da prefeitura e determinou que uma funcionária municipal fosse ao banco, descontasse o valor do cheque e lhe entregasse o valor, o que efetivamente foi feito.

No dia 20 de dezembro de 2000, poucos dias antes do encerramento de seu mandato, Raul Freixes apropriou-se de R$ 14.958,32 em verba pública. Desta vez, ele, e o então, secretário de fazenda e administração Carlos Augusto Paim confeccionaram uma nota de empenho simulando pagamento a uma empresa que realizaria ampliação de ruas do município e, então, preencheram e assinaram um cheque de titularidade da prefeitura, determinando, em seguida, que uma funcionária municipal fosse ao banco, descontasse o valor do cheque e entregasse o valor ao ex-prefeito, o que efetivamente foi feito.

Por isso, Raul Martines Freixes foi condenado à pena de 11 anos de reclusão, em regime inicial fechado e com a inabilitação para o exercício de cargo, emprego ou função pública, eletivo ou de nomeação, pelo prazo de 10 anos. Carlos Augusto Paim, foi condenado à pena de cinco anos e seis meses de reclusão, em regime inicial semiaberto e com a inabilitação para o exercício de cargo, emprego ou função pública, eletivo ou de nomeação, pelo prazo de cinco anos.

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