Pouco antes do acidente com vagão descarrilhado que matou a professora e coordenadora da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Elida Aparecida Campos, 44, nesta quarta-feira (04), o MPF (Ministério Público Federal) ajuizou ação civil pública contra a concessionária e órgãos públicos responsáveis pela antiga malha ferroviária que corta o estado.

O MPF cobra da empresa Rumo Logística e de órgãos públicos federais a manutenção e fiscalização das ferrovias existentes em Mato Grosso do Sul, atualmente encontradas em sua maioria em estado de abandono e de degradação, conforme consta no documento.

Ao todo, são 38 prédios citados na ação, muitos dos quais constituem parte do acervo histórico e cultural do Estado e se encontram degradados e abandonados, tanto pela ação do homem como pela da natureza.

Na ação, o Ministério Público pede que a Rumo, antiga ALL (América Latina Logística), cumpra seu dever de conservar a via férrea e suas dependências, bem como execute medidas de conservação e manutenção das áreas internas e externas das antigas estações.

A concessionária informou em nota que os seis vagões que se desprenderam são pertencentes a uma empresa boliviana. Segundo a Rumo, o trem e o terminal não pertencem e não são operados pela concessionária.

Leia nota:

Seis vagões de um trem boliviano se soltaram atingindo automóveis em uma passagem em nível na tarde de hoje em (MS). O comboio estava estacionado num terminal ferroviário. O trem e o terminal não pertencem e não são operados pela concessionária da , que enviou equipes para o local e está apurando as causas do acidente.

Assessoria de Imprensa da Rumo