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Polícia

Policial suspeito de ajudar delegado preso por homicídio pode voltar à ativa

Na manhã desta quinta-feira (26), foi publicada a revogação do afastamento compulsório do policial civil Emmanuel Nicolas Contis Leite no Diário Oficial do Estado. O investigador de polícia judiciária foi afastado após ser preso por conta do processo que trata do homicídio de Alfredo Rangel Weber, em 23 de fevereiro deste ano. Emmanuel é suspeito […]
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Polícia Civil durante prisões em Corumbá. (Foto: Diário Corumbaense)
Polícia Civil durante prisões em Corumbá. (Foto: Diário Corumbaense)

Na manhã desta quinta-feira (26), foi publicada a revogação do afastamento compulsório do policial civil Emmanuel Nicolas Contis Leite no Diário Oficial do Estado. O investigador de polícia judiciária foi afastado após ser preso por conta do processo que trata do homicídio de Alfredo Rangel Weber, em 23 de fevereiro deste ano.

Emmanuel é suspeito de participar do crime com o delegado Fernando Araújo da Cruz, que segue preso. No último dia 20 foi concedido alvará de soltura ao investigador e conforme a publicação do Diário Oficial, a revogação do afastamento compulsório também conta a partir desta data, sedo que ele poderá retornar à atividade. Ele ainda foi removido da delegacia de para a delegacia de , onde deve atuar a partir de agora.

Fernando, que era delegado titular da Daiji (Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e do Idoso), foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por emboscada e impossibilidade de defesa da vítima. Ele está preso desde o dia 29 de março, quando equipes do (Delegacia de Repressão de a Banco, e Sequestros) foram até Corumbá após descoberta de que seria o autor do assassinato de Alfredo.

O boliviano foi esfaqueado em uma festa e depois socorrido, sendo levado de ambulância para Corumbá. O delegado interceptou a ambulância e o matou a tiros de chegar ao hospital. Mas Fernando, achando que não havia testemunhas do crime, foi pego de surpresa quando foi informado pelo investigador da Polícia Civil, Emmanuel Contis, de que a irmã da vítima estava na ambulância e viu o assassinato.

Em meio a toda a trama do assassinato, testemunhas foram coagidas sendo uma delas o motorista da ambulância, que teve como advogada a mulher de Fernando, Silvia. Mas, o que o casal não esperava era que policiais bolivianos e até um promotor usassem de chantagem para extorquir os dois, com pedido de R$ 100 mil para que não implicassem o delegado ao assassinato.

Na tentativa de encobrir os rastros do crime até execuções dos policiais e delegados que estavam investigando o caso foi arquitetada por Fernando e Emmanuel, que informava ao delegado todos os passos das investigações. O delegado ainda estaria ligado ao tráfico de drogas, já que ele e a mulher estariam em contato com Fernando Limpias, que já havia trabalhado para Adair José Belo conhecido como ‘Belo’ e para Sérgio de Arruda Quintiliano, o Minotauro, que foi preso em Santa Catarina, no dia 4 de abril.

Fernando Limpias estaria comprando fazendas, com pista de pouso, na Bolívia para o transporte de drogas e estava à procura de ‘parcerias’. Silvia, então, teria oferecido a ‘parceira’ através da logística de reabastecimento dos aviões. Nas conversas com o traficante é perceptível o domínio do assunto tanto pelo delegado como por sua mulher. A defesa do delegado negou as acusações sobre envolvimento com o tráfico de drogas.

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