Nesta segunda-feira (14), foi publicado no Diário Oficial de que o policial civil Gilvani da Silva Pereira, preso em setembro de 2018 por envolvimento com esquema de cigarreiros, teve o exercício da profissão suspenso. Ele recebeu alvará de soltura no dia 3 de outubro e assim a revogação do afastamento compulsório.

Conforme a publicação, o corregedor-geral da Polícia Civil Jairo Carlos Mendes torna sem efeito a portaria que trata da revogação do afastamento compulsório. A juíza federal substituta Dinamene Nascimento Nunes, da 2ª Vara Federal de Ponta Porã decidiu pela suspensão da função pública do policial civil Gilvani, que era lotado na Delegacia de .

Gilvani foi preso e afastado do cargo durante a , da Polícia Federal. A ação aconteceu em outros quatro estados, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Alagoas. Entre os presos estariam líderes e ‘gerentes' da organização criminosa, sendo eles policiais da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Militar e Civil de MS.

A organização criminosa atuava como consórcio de grandes contrabandistas. Cargas de cigarro saíam do Paraguai pela fronteira de MS e seguiam para os outros estados. Só em 2017 pelo menos 1,2 mil carretas carregadas com cigarros teriam passado pela rota do contrabando, o que traduzido em reais seria algo em torno de R$ 1,5 bilhões.