Laudo pericial do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) aponta que a idosa Dirce Santoro Guimarães Lima, de 79 anos, foi morta no dia 23 de fevereiro, em , por meio de traumatismo craniano provocado por ação contundente. Ou seja, a vítima teve a cabeça esmagada conforme suspeitado inicialmente pela Polícia Civil, desmentindo a versão da suspeita Pâmela Ortiz, de que foi vítima de uma emboscada.

Durante audiência pública realizada no dia 6 de maio, a mulher relatou que havia sido vítima de um assalto. “Ela falou que estava com a senhora dentro do carro e foram abordadas por um motociclista, que anunciou um assalto. Ela falou que a dona Dirce acabou colaborando com esse motociclista, ela deu a entender que tinha sido vítima de uma emboscada, e que a idosa levou ela. Como a Pâmela mentia muito, então não queria me envolver, falava para ela ligar para o pai que é PM aposentado”, informou na ocasião, um policial civil que namorou a suspeita.

O caso

Pâmela foi presa no dia 25 de fevereiro, acusada do assassinato da idosa. Dirce foi morta com pancadas na cabeça, que foi batida contra um meio-fio. O rosto da vítima ficou desfigurado. A idosa desapareceu depois de entrar no carro Renault Sandero de Pâmela. As duas teriam se conhecido em novembro de 2018. A suspeita inicialmente confessou o crime e disse que houve uma discussão dentro do veículo entre ela e a idosa, e que Dirce havia pulado do carro em movimento, mas o que a polícia descarta.

Segundo informações da polícia, a vítima teria se queixado com vizinhas que desde que conheceu Pâmela compras que não era dela estavam sendo feitas em seu cartão de crédito. O corpo de Dirce foi encontrado atrás de uma fábrica de peças íntimas, em Indubrasil. Ele estava jogado em um amontoado de lixo. No entanto, a suposta autora mudou sua versão.