O MP (Ministério Público) solicitou a quebra do sigilo telefônico do celular apreendido com , que está presa no presídio feminino Irmã Irma Zorzi, em , depois de matar com pancadas na cabeça a idosa de 79 anos Dirce Santoro Guimarães Lima, em fevereiro deste ano.

O pedido foi feito nesta segunda-feira (1º) pelo MP que em despacho afirmou ser necessária a quebra do sigilo para que “se averigue a existência de novas provas, bem como, se em tese ocorreram quaisquer tipos de mensagens entre Pamela e terceiros, como relação de chamadas efetuadas e recebidas”. Pamela foi flagrada usando o celular no presídio no fim de fevereiro, quando teria ligado para o investigador da Polícia Civil com quem teria tido um relacionamento. Durante a ligação, Pamela teria dito que se mataria dentro do presídio, e que estava disposta a desistir dos filhos, mas que não desistiria dele.

Pamela cumpriu 10 dias de penalidade em cela disciplinar e um procedimento administrativo disciplinar foi instaurado para apurar a infração, que pode resultar em um aumento de pena para Pamela. Ela tem sete passagens, sendo duas em Terenos e cinco em Campo Grande, por estelionato, peculato e ameaça.

Audiência

No dia 26 de março foi designado a primeira audiência sobre o caso, que foi marcada para o dia 6 de maio às 14 horas, no Fórum de Campo Grande.

O caso

Pamela Ortiz de Carvalho foi presa no dia 25 de fevereiro, acusada do assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima, que aconteceu no dia 23. Dirce foi morta com pancadas na cabeça, que foi batida contra um meio-fio. O rosto da vítima ficou desfigurado.

A idosa desapareceu depois de entrar no carro Renault Sandero de Pâmela. As duas teriam se conhecido em novembro de 2018.

A suspeita confessou o crime e disse que houve uma discussão dentro do veículo entre ela e a idosa, e que Dirce havia pulado do carro em movimento, mas o que a polícia descarta. Segundo informações da polícia, a vítima teria se queixado com vizinhas que desde que conheceu Pamela compras que não era dela estavam sendo feitas em seu cartão de crédito.

O corpo de Dirce foi encontrado atrás de uma fábrica de peças íntimas, em Indubrasil. Ele estava jogado em um amontoado de lixo.