Em depoimento durante seu julgamento nesta sexta-feira (2), o motorista de 28 anos, , acusado da morte do casal Luiz Vicente da Cruz de 69 anos e sua esposa Aparecida da Souza Cruz de 59 anos, mortos em um de trânsito, no dia 15 de junho de 2018, disse que mentiu no dia do crime.

Saulo confessou que não estava sendo perseguido por ninguém quando entrou na contramão na Avenida Marechal Cândido Rondon. Ele disse que mentiu por orientação de sua antiga advogada e que se arrepende do que fez, “Não tinha intenção de matar ninguém, não sou um monstro”, falou.

Ele ainda contou que estava na cidade há 8 meses trabalhando como entregador de frangos, em estabelecimentos comerciais, mas que não conhecia muito a região central da cidade. No dia do acidente, Saulo contou que bebeu seis latas de cerveja na companhia da namorada, na sua casa na região da Duque de Caxias.

Sendo que foi dormir por volta das 22 horas e acordou as 4 horas da madrugada saindo de sua residência para comprar um salgado, na região central da cidade. Ele ainda falou que a via não era sinalizada e não sabia que estava na contramão.

“Quando vi o carro deles (casal) me embananei e acabou acontecendo a colisão”, mas ele nega que estaria em alta velocidade afirmando que estava a 40 quilômetros por hora. Tanto a família de Saulo como a família do casal estavam muitos emocionados no plenário.

Flávia de Souza da Cruz de 37 anos, filha do casal disse que espera por Justiça, e que Saulo cumpra pena máxima pelo crime. Antes de ser marcado o júri de Saulo, a defesa do rapaz já teria tentando desclassificar o crime, afirmando que ele não estava em alta velocidade, e que ele não havia colocado outras pessoas em perigo já que a rua estava vazia.

O advogado de Saulo, Caio Magnun Couto, contou que irá tentar derrubar as qualificadoras, já que em nenhum momento foi feito teste do bafômetro para comprovar que ele estaria embriagado, no dia do acidente, o que diminuiria a sua pena de 12 a 30 anos, para 5 a 8 anos.