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Polícia

Matou três porque vítimas disseram que ‘corumbaense não tinha coragem de atirar’

Laudinir da Silva Penaz, 34 anos, conhecido como ‘Corumbá’, preso nesta terça-feira (15) acusado de matar três trabalhadores, afirmou que cometeu o crime após ser zombado por ser corumbaense. O triplo homicídio aconteceu na Fazenda Coqueiro no último domingo (13) na cidade de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. O suspeito negou ter roubado […]
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Foi preso em sítio na fronteira com a Bolívia (Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Foi preso em sítio na fronteira com a Bolívia (Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Laudinir da Silva Penaz, 34 anos, conhecido como ‘‘, preso nesta terça-feira (15) acusado de matar três trabalhadores, afirmou que cometeu o crime após ser zombado por ser corumbaense. O triplo homicídio aconteceu na Fazenda Coqueiro no último domingo (13) na cidade de Corumbá, a 444 quilômetros de .

O suspeito negou ter roubado qualquer quantia das vítimas, já que a polícia apura um latrocínio, roubo seguido de morte, após receber informações de que os trabalhadores teriam recebido salário dois dias antes ao crime.

“Eu atirei neles porque disseram que eu não era homem e que corumbaense não tinha coragem de atirar. Foi aí que resolvi atirar neles. Depois disso, fugi com o carro, abandonei perto do lixão e fui para o local onde me prenderam, mas eu não queimei nenhum carro e nem roubei nenhum dinheiro”, afirmou Laudinir ao Diário Corumbaense. Mesmo com essa afirmação, as investigações apontam que foi ele quem incendiou o veículo e também teria roubado o dinheiro das vítimas.

Pedro Carlos Aquino, 45 anos, Jocemar Gonçalves dos Santos, 36 anos e João Estevão Cáceres, 50 anos, morreram no local. Vinícius Schumacher de Lima, 27 anos, foi baleado na lateral esquerda da boca e sobreviveu, sendo ele quem reconheceu Laudinir. As vítimas estavam na fazenda de Corumbá a trabalho e eram moradoras da cidade de Guia Lopes da Laguna.

Prisão

Laudinir foi preso na região do Jacadigo, área conhecida como Carmen de La Fronteira, na divisa com a Bolívia. Conforme o sargento da Polícia Militar, Wagner Souza Braga, as buscas tiveram início logo depois do crime. A PM recebeu informação do paradeiro dele e como se encontrava na região de fronteira, pediu apoio da polícia boliviana para prender o suspeito.

Ele foi flagrado em um sítio, tentou fugir, mas teve que se render. Laudinir confessou ter matado os trabalhadores e foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá.

Outro homem foi preso junto com Laudinir, mas não há indícios da participação dele nos homicídios. No entanto, esse segundo preso comercializou a arma utilizada por Laudinir nos assassinatos. “Ele é apontado como responsável em ajudar a vender a arma, possivelmente achou um comprador para o revólver utilizado nos disparos contra as vítimas”, explicou o sargento Braga.

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