Mais um morre na Máxima e Agepen registra quarta morte de detento em 4 dias
Foi encontrado morto dentro de uma cela do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (31), o detento identificado como Moredson Texeira Rodrigues de 39 anos, que foi condenado a 97 anos de prisão. O corpo do detento foi encontrado por volta da 1h30 da madrugada desta quinta (31) na cela […]
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Foi encontrado morto dentro de uma cela do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (31), o detento identificado como Moredson Texeira Rodrigues de 39 anos, que foi condenado a 97 anos de prisão.
O corpo do detento foi encontrado por volta da 1h30 da madrugada desta quinta (31) na cela 19 do pavilhão 2, quando agentes penitenciários foram chamados após Moredson passar mal. Ele cumpria pena de 97 anos e 9 meses de prisão por vários crimes e estava preso desde 2006. Ele passou pela PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e pelo regime semiaberto.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e nota relatou que o caso como as outras mortes ocorridas, nos últimos quatro dias serão investigadas.
Na segunda-feira (28), Mateus de Souza Silva, 20 anos, foi encontrado morto no saguão onde os presos tomam banho de sol no EPJFC (Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho), o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Ele estava com uma corda presa no pescoço.
Já na terça-feira (29), Max Manoel Bezerra Gonçalves Neto, 19 anos, e Weverson Ferreira da Silva, 20 anos, foram encontrados enforcados na manhã desta terça-feira (29), aos fundos do Pavilhão 2 do Ptran (Presídio de Trânsito de Campo Grande).
Os dois presos eram de Sidrolândia e foram transferidos para Campo Grande no dia 25 de outubro, onde cumpriam pena por tráfico de drogas. Os presos foram encontrados enforcados em cordas artesanais durante o banho de sol, quando outros detentos também estavam soltos no pátio. A polícia deve agora analisar as câmeras de segurança para obter outras informações e saber se os casos se tratam de homicídio ou suicídio.
Depois das mortes, dois presos que terão a identificação preservada, procuraram a delegacia de Polícia Civil na terça (29) onde denunciaram que estão sendo ameaçados por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O motivo seria porque eles não integram nenhuma facção criminosa.
A denúncia foi feita após os dois serem ameaçados de morte se voltassem para a Casa do Albergado. O suspeito seria membro do PCC e estaria fazendo as ameaças porque os dois rapazes não integram facções criminosas, segundo consta na ocorrência registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.
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