Laudo necroscópico vai indicar se agressão causou morte de Gabrielly

A Polícia Civil espera pelos resultados dos laudos pós-morte de Gabrielly Ximenes, de 10 anos, para concluir ou não que as agressões que a menina sofreu na escola teriam causado sua morte. Segundo a delegada Fernanda Félix, os laudos serão conclusivos para saber se a morte da criança foi causada pelas agressões que sofreu na […]

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A Polícia Civil espera pelos resultados dos laudos pós-morte de Gabrielly Ximenes, de 10 anos, para concluir ou não que as agressões que a menina sofreu na escola teriam causado sua morte.

Segundo a delegada Fernanda Félix, os laudos serão conclusivos para saber se a morte da criança foi causada pelas agressões que sofreu na saída da escola, que fica na zona norte da Capital. A delegada disse que foi feito o pedido de amostras de todos os órgãos de Gabrielly, e que os resultados devem ficar prontos no fim de janeiro.

Caso seja comprovado também que as duas adolescentes de 13 anos, que foram apontadas por testemunhas de participarem das agressões junto da criança de 9 anos, as meninas serão indiciadas.

No domingo (6), familiares e amigos da menina Gabrielly Ximenes caminharam pelas ruas do Nova Lima como um pedido de Justiça em Campo Grande. A caminhada, que saiu da igreja que a família frequenta até a escola onde a aluna foi  espancada por colegas, queria  chamar a atenção das autoridades como um pedido de respostas.

O caso

Gabrielly Ximenes, de 10 anos, morreu no dia 6 de dezembro, uma semana depois de ser agredida por três alunas no horário de saída da escola estadual em que estudavam, na zona norte de Campo Grande. Segundo a família, as meninas teriam 14 e 10 anos.

O pai da vítima contou que a filha e as meninas estudavam no período vespertino. Na hora do intervalo de aulas no último dia 29 de novembro, o trio teria se desentendido com Gabriela e ameaçado dizendo que a ‘pegariam’ na saída. Na saída escolar, as três abordaram e agrediram a menina, já fora do espaço da escola. Depois de apanhar, Gabrielly reclamou de dormência nas pernas e chegou a ficar caída no chão até a chegada do resgate que a encaminhou para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que demorou cerca de uma hora e meia.

Após ser atendida na unidade de saúde, Gabrielly ficou em observação e recebeu alta no dia seguinte. No entanto, dias depois, a garota passou a reclamar de dores na virilha. Ela foi levada novamente até uma UPA e lá, descobriram que ela tinha um coágulo. Gabrielly chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu e morreu.

 

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