Jovem degolado no Centro Oeste já tinha sido resgatado do tribunal do PCC

Bruno Schon Pacheco, 27 anos, encontrado morto em uma área de vegetação no final da rua Maria de Lourdes Vieira de Matos, Jardim Centro Oeste, em Campo Grande, foi degolado, de acordo com os levantamentos iniciais da equipe policial. Bruno Schon foi resgatado pela Polícia Militar no último dia 2 de julho, no Jardim Tijuca, […]

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Foto: Leonardo de França.
Foto: Leonardo de França.

Bruno Schon Pacheco, 27 anos, encontrado morto em uma área de vegetação no final da rua Maria de Lourdes Vieira de Matos, Jardim Centro Oeste, em Campo Grande, foi degolado, de acordo com os levantamentos iniciais da equipe policial. Bruno Schon foi resgatado pela Polícia Militar no último dia 2 de julho, no Jardim Tijuca, após ser sequestrado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) por dever mensalidades a facção criminosa.

A reportagem informou anteriormente que testemunhas viram um carro preto na região desovando o rapaz, mas informações da polícia são de que Bruno teria sido morto no local. “Não há sinal de luta, nem no corpo, nem no local do crime. Tudo indica que ele veio aqui para conversar e após autorização da chefia, foi executado”, informou o delegado Jarley Inácio de Souza, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. O corpo estava de barriga para baixo e o rosto ensanguentado. 

Os suspeitos teriam tentado decapitar a vítima, mas desistiram e deixaram o corpo no local. Jarley revelou que pela cena do crime, o rapaz não teria reagido em nenhum momento, ajoelhou e foi degolado. A polícia não descarta que os suspeitos tenham gravado a execução.

Resgatado por PMs

Bruno Pacheco teria sido sequestrado por volta das 17h do último dia 2 de julho por dever mensalidades a facção criminosa. Jackson Patrick da Costa de 26 anos, conhecido como ‘Charada do PCC’, levou o rapaz do bairro Planalto até o Tijuca, em carro de um motorista de aplicativo. ‘Charada do PCC’ disse à vítima que iriam fazer a sua desfiliação da facção.

No entanto, Bruno contou aos policiais não acreditar no ‘irmão’ sabendo já que seria assassinado depois de passar pelo tribunal do crime.

A polícia chegou até a casa depois de uma denúncia anônima. Quando os militares entraram na residência e fizeram uma varredura encontraram Bruno, que confirmou estar passando por julgamento e esperando o veredito. Informações passadas pela polícia são de que Bruno devia várias mensalidades a facção – a mensalidade do PCC é de R$ 485 por mês.

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