Um gerente de 37 anos, que se apresentou na delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho, cidade distante 454 quilômetros de Campo Grande, suspeito do desaparecimento da servidora Nathalia Alves Corrêa Baptista, 27 anos, negou envolvimento com o caso. No entanto, investigação apontou que ele foi a última pessoa que teve contato com a jovem.
A investigação conduzida pela delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho, levantou que o carro de Nathalia foi localizado perto da pousada em que ela se encontrava com o gerente. “O carro foi localizado na frente da casa do padrasto dela, próximo ao local onde eles costumavam se encontrar”, revelou o delegado João Cleber Dorneles.

Também, conforme a polícia, quebra de sigilo telefônico do gerente mostrou que ele foi o último a falar com Nathália. Ao delegado, o gerente confirmou que teve um relacionamento com a servidora, mas negou envolvimento com o desaparecimento. “Ele declara que teve um curto relacionamento com ela, que ligou [no dia do desaparecimento], tentou marcar um encontro, mas ela teria dito que não poderia ir porque tinha que viajar naquela noite”, disse o delegado.
O gerente se apresentou nesta segunda-feira (19) acompanhado do advogado. Ele foi encaminhado para a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) em Campo Grande, onde prestou depoimento. O gerente continuará preso por força de um mandado de prisão temporária.
A Delegacia de Homicídios contribui com as buscas pela jovem. “Não descartamos que ela seja encontrada sem vida, mas continuamos com as oitivas de testemunhas e diligências”, confirmou João Cleber.
Conforme as informações do boletim de ocorrência registrado no dia 21 de julho, a família informou que Nathalia morava sozinha e estava com sintomas de depressão. Câmera de segurança de um comércio registrou imagens de Nathalia no dia 15 de julho, por volta das 23h, data do desaparecimento. Uma testemunha ouvida na delegacia de polícia informou que teria visto a jovem no dia 18, conduzindo um carro no Centro de Porto Murtinho.