O guarda municipal, Marcelo Rios, preso em maio deste ano com um arsenal de milícia avaliado em mais de R$ 200 mil teve sua demissão publicada no Diário Oficial do município, nesta quarta-feira (4).
A demissão foi publicada e assassinada pelo prefeito Marcos Trad, nesta quarta (4). Marcelo foi transferido para o presídio Federal de Mossoró. ele foi preso em maio, no Monte Líbano, com arsenal de milícia em uma casa. Suspeita-se que o armamento tenha sido usado em execuções na Capital.
Os guardas municipais Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor também estão presos e são apontados por tentarem persuadir e embaraçar a esposa de Marcelo Rios, responsável por guardar o armamento apreendido em uma casa no Monte Líbano, a não contar sobre a organização criminosa, pois sua cabeça estaria a prêmio.
Após a prisão de Marcelo, em maio, foi determinado a instauração de um PAD (Procedimento Administrativo). A determinação do PAD foi publicada no Diário Oficial do dia 22 de maio, sendo assinado pelo Secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, que determinou que sejam apuradas as irregularidades funcionais cometidas pelo servidor.
O armamento que foi apreendido foi enviado a Polícia Federal de Brasília para passar por perícia. Os laudos da PF indicaram que o arsenal apreendido em uma casa no bairro Monte Líbano, em Campo Grande, em maio deste ano teria vindo de três países, México, Filipinas e Estados Unidos da América.
Na dia 15 de agosto, o Gaeco (Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), apresentou denúncia contra uma organização criminosa que mantém verdadeira milícia formada por membros de instituições da segurança pública em Mato Grosso do Sul e que estaria por trás de três crimes de pistolagem cometidos em Campo Grande entre 2018 e este ano.