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Polícia

Grupos de WhatsApp têm se tornado ‘arma’ da população para prevenir crimes em bairros

As redes sociais e aplicativos para celular têm se tornando uma arma da população para se prevenir contra crimes. Populares se unem através de grupos no WhatsApp para alertar outros vizinhos sobre roubos, furtos e pessoas suspeitas que circulam pelos bairros. E para quem pensa que isso pode atrapalhar o serviço da polícia, se engana, […]
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Grupos de WhatsApp têm se tornado 'arma' da população para prevenir crimes em bairros

As redes sociais e aplicativos para celular têm se tornando uma arma da população para se prevenir contra crimes. Populares se unem através de grupos no WhatsApp para alertar outros vizinhos sobre roubos, furtos e pessoas suspeitas que circulam pelos bairros.

E para quem pensa que isso pode atrapalhar o serviço da polícia, se engana, geralmente nesses grupos de ‘bairros’ circula bastante informação e em sua maioria bastante detalham o que pode ajudar e muito o trabalho da polícia.

Para o delegado da Delegacia de Homicídios, Carlos Delano, os grupos ajudam e muito. “Quando a comunidade se preocupa com a sua segurança, a informação circula, há mais cuidado, um vizinho cuida do outro e isso inibe a ação de meliantes”.

Segundo Delano, o fato da informação circular nesses grupos ajuda e auxilia no trabalho policial. “A informação circulando faz com que chegue à polícia, o que nos orienta às ações e auxilia nas investigações”, declara.

Para a polícia militar não é diferente, muitas das informações são passadas ainda em período de flagrante, com muita informação e na maioria das vezes com fotos e vídeos. De acordo com o tenente Carlos Henrique Roa, isso ajuda e muito nos trabalhos dos militares.

“As informações ficam gravadas com riqueza de dados e facilita a percepção da ocorrência”, garante.

Para os integrantes, os grupos ajudam a região a informar para outros moradores sobre situações de perigo. O estudante Tiago Adames, 22 anos, faz parte de um grupo de seu bairro, no último final de semana teve o portão de sua casa forçado por um homem, ele imediatamente passou as características e o local para onde o suspeito havia fugido.

“Esses grupos ajudam muito os moradores, é importante para que os outros moradores fiquem mais espertos e até identifiquem a pessoa depois”, explica. Os prints chegaram até policiais que segundo Tiago entraram em contato com ele posteriormente.

Tiago conta que o grupo foi criado após o aumento expressivo de usuários de drogas que tomaram conta da região e se ‘mudarem’ para um prédio abandonado em que antes funcionava um mercado. “Muitas vezes a Polícia demora para atender e então criamos o grupo para passar essas informações”.

Quem também usa o grupo de Whats para também alertar os moradores sobre crimes no bairro e região, é Isaque Sebastião Francisco, ele é assessor de comunicação da Associação de Moradores do Aeroporto. No grupo eles trocam informações sobre suspeitos que circulam pelas ruas, pessoas que tentam passar golpes em estabelecimentos comerciais da região e sobre vítimas de furtos e roubos.

“Sempre que acontece alguma coisa (roubos, furtos) avisamos no grupo e orientamos a vítima a procurar a polícia, sempre fomos atendidos tanto pela Polícia Municipal quanto pela Polícia Militar, as rondas aumentaram nos bairros”, conta.

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