A (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos) prendeu, nesta terça-feira (7), um homem conhecido como ‘Gordão do Uber’, suspeito de executar roubos a veículos de motoristas de aplicativos em . Ele também era motorista e passava informações privilegiadas aos integrantes sobre as rotas dos colegas de profissão.

'Gordão do Uber' roubava carros de motoristas de aplicativo a mando do PCCA prisão foi realizada em operação denominada ‘Inside’ desencadeada pela Defurv, na segunda-feira (6), que prendeu nove pessoas que faziam parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). Os roubos eram ordenados de dentro do Presídio de Segurança da Capital, por um detento identificado como Olívio Gabriel de 33 anos.

‘Gordão’, de 36 anos, se apresentou na delegacia nesta terça, após ter conhecimento do mandado de prisão. Durante as investigações, ‘Gordão’ foi apontado como um dos principais executores de vários roubos a veículos de motoristas de aplicativo em Campo Grande, desde fevereiro de 2019. Ouvido na Defurv, na presença do advogado, o suspeito confessou participação, confirmando que era o responsável pela ‘logística’ dos crimes.

Operação

Nove pessoas, todas integrantes do PCC foram presas e dois menores foram apreendidos, durante a Operação Inside. Duas mulheres faziam parte do grupo e eram usadas como ‘iscas’ pela quadrilha. Olívio era o mandante, já o outro preso, José Claudevam era de Alagoas e estava na Capital integrando a quadrilha, sendo que os cativeiros para onde as vítimas eram levadas- em sua maioria mulheres- ficavam próximo a sua residência, no bairro Cohab.

A operação denominada ‘Inside’ teve quatro meses de investigação, com início em fevereiro. Seis carros de fevereiro até abril foram roubados pela quadrilha, sendo que quatro foram recuperados por equipes do Batalhão de Choque.

Os veículos tinham como destino a Bolívia ou o Paraguai. As integrantes do grupo serviam de ‘isca’ na hora de contratar os serviços dos motoristas de aplicativos, sendo que no meio do trajeto era anunciado o assalto, e as vítimas levadas para o cativeiro sendo liberada, quando os carros já estivessem passados pela fronteira.