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Polícia

Gaeco recorre de decisão que absolveu tenente-coronel ligado à Máfia dos Cigarreiros

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) entrou com recurso para anular a absolvição do tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Admilson Cristaldo Barbosa, que na última quarta-feira (19), foi absolvido por falta de provas, da acusação de corrupção por ter recebido de janeiro de 2015 a abril […]
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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) entrou com recurso para anular a absolvição do tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Admilson Cristaldo Barbosa, que na última quarta-feira (19), foi absolvido por falta de provas, da acusação de corrupção por ter recebido de janeiro de 2015 a abril de 2016, em Campo Grande, vantagens indevidas na ordem de R$ 200 mil.

O recurso de apelação feito pela 24º Promotoria de Campo Grande e assinado pelo promotor de Justiça do Gaeco, Gerson Eduardo, no mesmo dia em que Cristado foi absolvido, no documento diz que “não se conformar com a decisão proferida pelo Conselho Especial de Justiça”.

Cristaldo é acusado de integrar a organização criminosa, formada por policiais, que dava suporte ao contrabando de cigarros, a chamada ‘Máfia dos Cigarreiros’. A denúncia era de que o policial, por meio de tais vantagens, vivia uma vida de ostentação, fora de seus padrões financeiros.

A defesa do tenente-coronel alegou que o militar recebia ajuda, na verdade, do irmão que tem melhores condições e vive em Rondônia. Este irmão enviaria quase que mensalmente valores em média de R$ 4 a R$ 5 mil para ajudar Cristaldo e, em uma das ocasiões, chegou a vir pessoalmente na capital para lhe entregar R$ 20 mil em espécie.

29 policiais foram presos durante Oiketicus

A foi desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar. Ao todo, 29 policiais foram denunciados por corrupção passiva e organização criminosa, por integrarem a chamada “Máfia dos Cigarreiros”.

As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina, interferindo em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos, além de adotarem outras providências voltas para o êxito do esquema criminoso.

De acordo com a denúncia do Gaeco, os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas. As atividades eram desenvolvidas em dois grandes núcleos.

O primeiro compreendia a região de Bela Vista, Jardim, , e Bonito; ao passo que o segundo Maracaju, Dourados, Naviraí, Mundo Novo, Iguatemi, Japorã e .

Todas as cidades fazem parte da chamada ‘rota cigarreira’, que integra rodovias, estradas e cabriteiras usadas para transportar cigarros produzidos no Paraguai e vendidos ilegalmente nas ruas de cidades brasileiras a preços bem menores que os oficiais, por não pagar impostos.

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