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Polícia

Força-tarefa da Omertà vai estudar prescrição de casos antigos que podem ser ligados a milícia

A força-tarefa da Omertà, que prendeu no dia 27 de setembro em uma operação integrantes de uma milícia de execuções no Estado, especialmente em Campo Grande estuda a possibilidade de desarquivar casos antigos de homicídios, que possam estar ligados ao grupo de extermínio, que seria chefiado pelo empresário Jamil Name e pelo seu filho Jamil […]
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A força-tarefa da Omertà, que prendeu no dia 27 de setembro em uma operação integrantes de uma de execuções no Estado, especialmente em estuda a possibilidade de desarquivar casos antigos de homicídios, que possam estar ligados ao grupo de extermínio, que seria chefiado pelo empresário Jamil Name e pelo seu filho Jamil Name Filho.

Os casos terão sua prescrição estudas e caso após a análise de diligências que poderiam ter sido feitas e não ocorreram com a possibilidade de chegar a autoria dos mandantes, será pedido pela força-tarefa o desarquivamento para uma tentativa de solução para os homicídios.

Nesta lista estaria o ‘Caso ‘, que aconteceu no dia 21 de junho de 2005. Neste dia a garota de programa Eliane Ortiz e o estudante Murilo Boarin Alcalde foram mortos em um quarto de um motel de Campo Grande. A cena do crime permaneceu uma incógnita, e até hoje não se sabe a real razão dos assassinatos. Neste caso, o Ministério Público Estadual denunciou à época o cabo da Polícia Militar Adriano de Araújo Melo, que foi preso por duas ocasiões. No entanto, ele foi inocentado em 2008 pela justiça que não viu provas que poderiam incriminá-lo. Depois disso, o cabo foi reformado pela PM por sofrer problemas de saúde, depressão um deles.

O segundo caso é do delegado Paulo Magalhães, que foi executado em frente à escola da filha em junho de 2013. Os pistoleiros monitoraram o delegado desde a casa dele até a escola da filha, na Rua Alagoas, e lá decidiram fazer a execução. O monitoramento teria iniciado às 7 horas e o crime aconteceu às 17 horas.

O delegado aposentado estava em seu veículo, uma Land Rover, quando foi executado a tiros de pistola dados pelo guarda municipal que estava na garupa de uma moto, pilotada por Rafael Leonardo Santos. Já Antônio Antônio Benitez Cristaldo fazia escolta dos dois em um carro.

Um dos acusados pelo crime, o guarda municipal José Moreira Freires foi condenado a 18 anos de prisão, mas ficou em liberdade, por força de um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul em 24 de janeiro de 2014. Ele faria parte da milícia como um dos pistoleiros do empresário Jamil Name. Freires não foi preso durante a deflagração da operação, já que havia fugido meses antes. Ele até hoje não foi encontrado.

A milícia chefiada pelo empresário e filho seriam responsáveis por pelo menos três execuções em Campo Grande, Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier.

Omertà

Durante a deflagração da , em 27 de setembro deste ano foram cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e .

A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

 

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