Filha de PM não mudou comportamento e tinha notas excelentes, diz escola

A Polícia Civil continua com as investigações sobre a morte da filha de um policial militar, que atirou contra a própria cabeça com a arma do pai na cidade de Mundo Novo, distante 463 km de Campo Grande. O caso aconteceu na noite de domingo (17). Nesta terça-feira (19) a polícia ouviu a pedagoga da […]

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A Polícia Civil continua com as investigações sobre a morte da filha de um policial militar, que atirou contra a própria cabeça com a arma do pai na cidade de Mundo Novo, distante 463 km de Campo Grande. O caso aconteceu na noite de domingo (17).

Nesta terça-feira (19) a polícia ouviu a pedagoga da escola que a menina estudava, desde 2011. “Ela não apresentou mudança de comportamento, sempre foi uma menina tímida e quieta, com notas excelentes”, afirmou a delegada Allana Mariele. A escola onde a menina estudava decretou luto e não teve aulas nesta segunda.

A delegada informou que ainda aguarda a resposta da Justiça para ter acesso ao conteúdo que a menina assistia no celular, momento antes da morte. O pedido foi enviado nesta segunda-feira (18). O computador da criança também foi apreendido.

Os pais da criança estavam na cozinha e a filha assistindo vídeos no celular. Ela foi chamada pelos pais, mas não apareceu na cozinha, momento que ouviram o disparo. A menina foi encontrada caída no chão do quarto com a arma do militar ao lado do corpo.

A menina usou a arma particular do pai, policial militar, para fazer o disparo. Segundo a polícia, o armamento estava guardado em uma gaveta junto com a pistola funcional do policial, mas a gaveta não estava trancada, de fácil acesso à menina. Ele não pode ser ouvido pela polícia, já que estava em choque e teve de ser levado para atendimento médico.

A mãe contou a delegada, que a filha era uma adolescente normal, e que não apresentava nenhum quadro de depressão. A morte da menina coincide com rumores que circularam na internet sobre a veiculação de vídeos com desafios suicidas usando a figura da ‘boneca Momo’.

Um caderno com mensagens de descontentamento também foi levado pela polícia para passar por análise. “Eram mensagens de brigas familiares, afastamento de colegas, mas ainda não foi confirmado se a caligrafia seria da menina”, disse a delegada.

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