Fernandinho Beira-Mar é transferido de volta para Campo Grande

O narcotraficante Fernandinho Beira-Mar foi transferido pela segunda vez para o Presídio Federal de Campo Grande na noite desta quinta-feira (19). Luís Fernando da Costa, o Beira-Mar estava no presídio federal de Mossoró (RN). Junto com ele, também veio Gerson Lima Carnaúba, apontado como um dos líderes da FDN (Família do Norte). Gerson é acusado […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Reprodução
Reprodução

O narcotraficante Fernandinho Beira-Mar foi transferido pela segunda vez para o Presídio Federal de Campo Grande na noite desta quinta-feira (19). Luís Fernando da Costa, o Beira-Mar estava no presídio federal de Mossoró (RN).

Junto com ele, também veio Gerson Lima Carnaúba, apontado como um dos líderes da FDN (Família do Norte). Gerson é acusado de ter ordenado o massacre do Presídio Estadual de Alcaçuz na capital do Rio Grande do Norte em 2017.

Beira-Mar já ficou na Capital de  2007 a 2010 e depois foi levado para Catanduvas no Paraná. Em 2007, poucos meses depois de ser transferido para Campo Grande, Beira-Mar casou-se no presídio.

Condenado a mais de 300 anos de prisão, mesmo em um presídio federal, continuava a ditar as regras para seu bando por meio de bilhetes e mensagens codificadas. Fernandinho Beira-Mar esteve no Presídio Federal de Porto Velho antes de ser levado a Mossoró. Ainda considerado como líder da facção CV (Comando Vermelho), no presídio federal, ele continuava a ditar as regras para seu bando por meio de bilhetes e mensagens codificadas.

A transferência, segundo o Ministério da Justiça, se deve a rotina do sistema carcerário federal. Como todos os internos do Presídio Federal, Beira Mar ficará sozinho em uma cela em uma ala com mais 12 celas. Dentro de quatro pavilhões do Presídio Federal de Campo Grande, chamado de vivência, há quatro alas onde há 13 celas.

Preso desde abril de 2001, Beira-Mar, segundo as investigações e ações policias contra ele, nunca teria deixado de comandar o crime. No período que esteve em Campo Grande, chegou a planejar uma fuga espetacular, que envolveria ainda o traficante colombiano Juan Carlos Abadía, e, ainda, o sequestro de autoridades.