R$ 144 milhões de lucro: guerra contra ‘Máfia dos Cigarreiros’ tem nova operação da Federal em MS
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (8), a Operação Teça, contra o contrabando de cigarros em três estados brasileiros, sendo um deles Mato Grosso do Sul. 73 mandados estão sendo cumpridos no Estado, em Paraná e Rio Grande do Norte. A investigação começou em 2018 e descobriu que a organização criminosa cooptou um […]
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (8), a Operação Teça, contra o contrabando de cigarros em três estados brasileiros, sendo um deles Mato Grosso do Sul. 73 mandados estão sendo cumpridos no Estado, em Paraná e Rio Grande do Norte.
A investigação começou em 2018 e descobriu que a organização criminosa cooptou um policial para ajudar nas atividades. Eles possuíam grande capacidade logística que era utilizada, principalmente, para a introdução e o transporte de cigarros de origem estrangeira no Mato Grosso do Sul e estados vizinhos com destino a outras localidades do País. No Estado as cidades alvos são Mundo Novo, Japorã, Eldorado, Iguatemi, Amambai, São Gabriel do Oeste e Rio Brilhante, além das cidades de Maringá, Umuarama e Mossoró.
A base da ‘máfia’ estava em Mato Grosso do Sul com aprimorada rede para internação e transporte de cigarros estrangeiros no território nacional, que entravam no Brasil pela região da fronteira com o Paraguai. Durante as investigações foram apreendidos 155 veículos utilizados para o transporte de cigarros, tendo sido presos 75 pessoas envolvidas com a organização criminosa.
A maior apreensão feita foi em Ivinhema, em junho de 2018, quando 11 carretas carregadas de cigarros de origem foram apreendidas, tendo sido presos 09 motoristas em flagrante. Contabilizou-se, na ocasião, 1 milhão de maços de cigarros, avaliados, juntamente dos veículos apreendidos, em R$ 10 milhões.
No total da investigação, o valor das mercadorias ilícitas apreendidas nas ações é de aproximadamente R$ 144 milhões.
O nome de operação
O nome da operação faz referência a ‘estado de atenção, vigilância’, no idioma guarani, em razão da grande rede de olheiros, mateiros e batedores utilizados pelas organizações criminosas, os quais monitoravam diuturnamente as atividades dos órgãos de fiscalização.
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