A Polícia Civil não descarta que a execução de Anderson Viana, de 41 anos, ocorrida na noite da quinta-feira (03), no bairro Guanandi, em , tenha sido queima de arquivo. A dinâmica do crime e o envolvimento político da vítima são elementos que, segundo apurado pela reportagem, tornam possível esta linha de investigação.

Conforme noticiado, Anderson foi morto na frente de uma casa na Rua Guajara, com 11 tiros. A polícia afirma que os executores estavam de moto e, com base em relatos de testemunhas, o piloto aparentava estar tranquilo, como se fosse experiente em pistolagem. Além disso, os disparos que acertaram Anderson seriam de calibre 9 milímetros, costumeiramente usado pelo crime organizado em homicídios.

Informações obtidas pelo jornal Midiamax apontam que Anderson estava vinculado a grupo político da Capital e chegou a trabalhar nas eleições passadas.  Ele esperava nomeação e estava trabalhando em um escritório, até que um dia disse à família que deixaria este emprego por conta de uma operação policial. “Todo mundo foi preso lá”, teria dito a vítima.

Familiares relatam que desde então, ele parecia sempre nervoso, ansioso e não dormia direito. Após deixar o escritório, Anderson foi contratado por uma loja de móveis usados. Na data da morte, ele teria chegado ao local de uma entrega junto com o patrão, em uma picape GM Montana. No momento do assassinato, o patrão estaria dentro da casa fazendo acerto financeiro, enquanto o funcionário estava do lado de fora da residência.

Neste momento, de acordo com testemunhas, a dupla chegou em uma moto, realizou os disparos e fugiu. O chegou a ser acionado, porém Anderson morreu no local. A motivação e autoria são investigadas pela Polícia Civil. A vítima também tinha dívidas com agiotas, mas por enquanto não há confirmação se possa estar ligada à execução.