12 anos esperando por Justiça, diz família de jovem que teve corpo escondido em sofá
Vai a julgamento nesta sexta-feira (4), em Campo Grande, Eduardo Dias Campos Neto pelo assassinato de Aparecida Anauanny Martins de Oliveira, morta no dia 6 de março de 2007 pelo réu que escondeu o corpo dentro de um sofá-cama. Ele foi preso em 2017, quando fazia tratamento de câncer. Familiares, de Aparecida assassinada aos 18 […]
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Vai a julgamento nesta sexta-feira (4), em Campo Grande, Eduardo Dias Campos Neto pelo assassinato de Aparecida Anauanny Martins de Oliveira, morta no dia 6 de março de 2007 pelo réu que escondeu o corpo dentro de um sofá-cama. Ele foi preso em 2017, quando fazia tratamento de câncer.
Familiares, de Aparecida assassinada aos 18 anos, contaram ao Jornal Midiamax que esperam por justiça, já que estão aguardando por este momento há 12 anos. “Deus pesou a mão (se referindo ao fato de Eduardo estar com câncer) e vai pesar muito mais”, disse a professora Maria Martins, tia da vítima.
“Não se justifica o que ele fez. Os dois estavam separados e mesmo que não estivessem uma traição não seria motivo para matar uma pessoa”, falou a prima de Aparecida, Daiene Gonçale. Familiares da vítima esperam que ele seja condenado para pagar pelo crime. Na época do assassinato, Aparecida tinha um filho que acabou sendo criado pelos familiares.
O advogado de defesa, José Roberto Rosa, afirmou que vai tentar retirar as qualificadoras do caso, como ocultação de cadáver, homicídio por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima.
Aparecida foi morta com uma mata-leão depois de uma discussão com Eduardo, no dia 6 março de 2007. O casal que estava separado passou a discutir depois da vítima dormir fora de casa e só voltar na manhã seguinte. Aparecida teria dado um tapa no rosto de Eduardo, que acabou matando a jovem e escondendo o corpo dentro de um sofá-cama de seu quarto.
Foi a mãe do autor do crime quem localizou o corpo da vítima, escondido dentro do sofá-cama do quarto de Eduardo. A Perícia identificou sinal de estrangulamento no corpo de Aparecida. Na época, a mãe do rapaz chegou a dizer que ele “tinha ciúmes possessivo” e que não aceitava a separação e já tinha feito ameaças para a jovem.
Dez anos após o crime, durante investigações em conjunto entre a polícia paraguaia e brasileira, Eduardo foi encontrado em uma cidade de divisa com Porto Murtinho. O trabalho foi feito por agentes do Paraguai em conjunto com policiais da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) e SIG (Setor de Investigações Gerais).
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