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Polícia

Dono de chácara é condenado a pagar salário para família de menino morto eletrocutado na Capital

Francisco Donizete Hennes foi condenado a pagar um salário mínimo por mês para a família de Fabrício Nunes Silva Júnior de 13 anos. O menino morreu eletrocutado em março de 2015 depois de tentar pular uma cerca elétrica na propriedade de Francisco, localizada no Jardim Panorama, em Campo Grande. Durante julgamento nesta sexta-feira (8), o […]
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Francisco Donizete Hennes foi condenado a pagar um por mês para a família de Fabrício Nunes Silva Júnior de 13 anos. O menino morreu eletrocutado em março de 2015 depois de tentar pular uma cerca elétrica na propriedade de Francisco, localizada no Panorama, em .

Durante julgamento nesta sexta-feira (8), o advogado José Belga Assis Trad pediu a desqualificação de homicídio doloso para homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

O Conselho de Sentença, por maioria dos votos, decidiu condenar Francisco pelo homicídio culposo, com pena de 1 a 3 anos de prisão. Foi oferecida a suspensão condicional do processo, ou seja, por dois anos Francisco não poderá se ausentar do país por mais de 15 dias sem aviso, comparecer toda vez que for chamado e também, pagar um salário mínimo à família.

Durante seu depoimento no julgamento desta sexta, Francisco – que estava bem emocionado- contou que não sabia que crianças iam a região para soltar pipa e que nunca teve a intenção de matar ninguém. “Nunca imaginei que isso pudesse acontecer”, falou.

Três meses antes da morte do garoto, ele comprou uma cerca eletrificada para cuidar do gado que tinha na propriedade arrendada por ele. Sendo que disse que só ia ao local às 5 horas da manhã e às 17 horas da tarde para fazer a ordenha das vacas.

Francisco teria contratado um diarista para tomar conta da propriedade. Alguns meses antes do acidente, em dezembro, a cerca teria estragado e o funcionário de Francisco teria tido a ideia de fazer uma ligação direta na rede de energia para a cerca.

Segundo ele a sede da propriedade ficava a 300 metros do local do acidente, tanto que no dia não teria visto que o menino estava no local. Só percebeu o que havia acontecido quando ouviu da casa o barulho da viatura do Corpo de Bombeiros, mas já era tarde Fabrício estava morto.

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