O advogado de defesa do policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Soo Moon, tenta anular o júri popular que acontece nesta quinta-feira (30), em , com um recurso de habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal) impetrado no fim de abril deste ano.

O advogado de defesa, Renê Siufi, quer que o policial rodoviário seja julgado pela Justiça Federal e não pela estadual, conforme pedido em habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal). No final de abril, o recurso foi analisado monocraticamente e negado pelo ministro Marco Aurélio Mendes de Farias Mello.

Entretanto, pedido de vistas do ministro Alexandre de Moraes acerca da decisão suspendeu o recurso até que haja manifestação dos demais ministros. É com base nesta alegação que a defesa de Ricardo pede a suspensão do júri. “É preciso esperar que o STF decida sobre a questão”, disse.

Durante seu depoimento no plenário do júri, o policial teve de pedir desculpas a promotora de acusação, Lívia Carla, que questionou o policial sobre a sua conduta no dia do crime. Ele não teria gostado de ser interpelado por ela respondendo, “a senhora não é policial”. Mas, teve de pedir desculpas em seguida ao ouvir da promotora que ela estava julgando naquele momento a pessoa, Ricardo Hyun Soo Moon, que não estava de serviço no dia do crime, senão seria julgado neste caso pela esfera Federal.

Ainda durante o depoimento Ricardo teria dito que estava tentando controlar a situação ao dar voz de comando para que Adriano permanecesse dentro do carro até a chegada da polícia. “Não achei que fossem agir desta forma. Apenas bandidos agem assim não obedecendo os comandos dados”, falou o policial.

Agnaldo que estava no carro junto do empresário no dia do crime quando questionado se Adriano estava bêbado teria respondido, “que não estava no corpo de Adriano para saber, mas ele não estava bêbado”. A fala de Agnaldo foi ironizada por Renê, que comentou que tinha inveja de Agnaldo por beber e não ficar embriagado.