A defesa de Bruno da Rocha, o pintor acusado de matar a facadas o major do Exército, Paulo Setterval, em – a 300 quilômetros de Campo Grande – tenta alegar na Justiça insanidade mental para o réu, que está preso. O suspeito responde por homicídio qualificado por motivo torpe e por meio que dificultou defesa da vítima.

Segundo a defesa de Bruno, familiares teriam informado que ele teria “indícios de mitigação da capacidade de autos determinação e discernimento” pedindo assim, que exames para atestar a insanidade mental e os limites da culpabilidade do pintor no crime sejam apuradas. Também foi feito o pedido de exame toxicológico para delimitar o nível de dependência de Bruno, quanto as drogas. Ele foi denunciado pelo (Ministério Público Estadual) por homicídio qualificado, no dia 30 de abril.

Paulo estava a passeio com familiares e amigos de formatura da Bahia, quando por volta das 21h50, do dia 14 de abril, desceu para fumar na calçada em frente ao hotel onde estava hospedado. Bruno, que estava em uma bicicleta, foi até a vítima e pediu-lhe um cigarro, porém não foi atendido.

Logo em seguida, já sem a bicicleta, ele retornou de maneira e de forma surpreendente, abordou a vítima pelas costas. Ao se virar, Paulo foi golpeado no tórax e caiu, morrendo no local. Segundo delegado Gustavo Henriques, responsável pelo inquérito, o assassino relatou em depoimento que teria sido chamado de ‘trombadinha’. Na versão de Bruno, após a conversa com a vítima, ele pegou a bicicleta e saiu, mas voltou alguns segundos depois e disse: “aqui está o trombadinha”.

Depois de cometer o crime, o pintor foi para a casa e queimou as roupas que havia usado. Em seguida, se escondeu em outro imóvel e tentou entrar em contato com familiares para conseguir dinheiro e fugir, no entanto, foi localizado pelos policiais depois de 30 horas de cerco. O pintor tem passagens por tráfico de drogas, e desacato.