Defesa de Guarda Municipal quer ver conversas telefônicas com sigilo quebrado
A defesa do guarda municipal, Marcelo Rios, preso em maio com um armamento avaliado inicialmente em R$ 200 mil pediu cópia integral dos registros das conversas do celular de Marcelo, que teve o sigilo quebrado por autorização da Justiça depois de pedido enviado em maio pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, […]
Arquivo –
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A defesa do guarda municipal, Marcelo Rios, preso em maio com um armamento avaliado inicialmente em R$ 200 mil pediu cópia integral dos registros das conversas do celular de Marcelo, que teve o sigilo quebrado por autorização da Justiça depois de pedido enviado em maio pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros).
Segundo os advogados não há como se fazer a defesa de Marcelo se o acesso as provas colhidas pela Força-Tarefa, tão como, sem o acesso as conversas do sigilo quebrado autorizado pela Justiça. “Parece evidente que está comprometido o exercício da ampla defesa do acusado ante a ausência neste processamento da íntegra do quanto arrecadado na citada “representação”, fala a defesa.
Marcelo Rios que estava preso em uma cela do Garras desde o dia 19 de maio quando foi flagrado com um arsenal, acabou sendo transferido para o Presídio Federal de Campo Grande em 21 de junho, e logo depois levado para o Presídio Federal de Mossoró.
Após a sua prisão, no dia 19, foi aberto um PAD (Procedimento Administrativo). A determinação do PAD foi publicada no Diário Oficial, no dia 22 de maio, sendo assinado pelo Secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, que determinou que sejam apuradas as irregularidades funcionais cometidas pelo servidor. Com o fim do processo administrativo o guarda municipal deverá ser demitido.
‘Serviços de Segurança’
Segundo testemunhas ouvidas na investigação sobre a origem e uso do armamento, o grupo atuaria prestando serviços de escolta e ‘serviços de segurança’. Uma das suspeitas é de que as armas estariam ligadas a recentes crimes de pistolagem em Mato Grosso do Sul. Outros dois guardas municipais foram presos, na última quinta-feira (23) por obstrução da Justiça. Eles estavam coagindo testemunhas do caso.
Armamento
Ao todo, foram encontrados quatro carabinas 556, 11 pistolas nove milímetros, uma arma calibre 12, outra arma longa calibre.22, um revólver 357, quatro pistolas .40, um calibre 380, uma pistola calibre 22, além dos dois fuzis AK47. Também foram apreendidos silenciadores e carregadores. Além de uma pistola Glock que estava com o guarda em seu veículo na Rua Rodolfo José Pinho.
Polícia Federal
O arsenal apreendido pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), foi enviado para a Polícia Federal para passar por perícia, já que poderia estar ligado a execuções em Campo Grande. No dia 6 de junho, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), através dos promotores do Gaeco protocolaram denúncia contra o guarda municipal, Marcelo Rios, preso desde o dia 19 maio, quando equipes do Garras descobriram o arsenal na residência, que segundo Marcelo ele apenas estava cuidando das armas, que foram encontradas municiadas prontas para uso.
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