Corregedoria não descarta participação de servidores no sumiço de 100 kg de cocaína

A Corregedoria Geral da Polícia Civil não descarta a participação de servidores da delegacia de Aquidauana – a 140 km de Campo Grande, no caso do sumiço de 100 quilos de cocaína, avaliados em cerca de R$ 2 milhões. O caso segue em investigação e nesta terça-feira (18), oito investigados foram transferidos para Campo Grande, […]

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Foto: Divulgação.
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A Corregedoria Geral da Polícia Civil não descarta a participação de servidores da delegacia de Aquidauana – a 140 km de Campo Grande, no caso do sumiço de 100 quilos de cocaína, avaliados em cerca de R$ 2 milhões. O caso segue em investigação e nesta terça-feira (18), oito investigados foram transferidos para Campo Grande, após prestarem depoimento.

Conforme informação apurada pelo Jornal Midiamax, a hipótese de policiais estarem envolvidos no furto da droga não é descartada, no entanto, o nome dos presos não foram revelados para a reportagem. Uma advogada da cidade foi presa suspeita de envolvimento. Ela teve casa e escritório periciados, além do carro apreendido na investigação.

A polícia prendeu nove pessoas, sete homens e duas mulheres, suspeitos de participarem do furto da droga. Oito deles foram encaminhados para Campo Grande nesta terça-feira e uma mulher conseguiu prisão domiciliar, permanecendo em Aquidauana.

O furto foi descoberto no dia 10 de junho e sete dias depois, o titular da delegacia, Eder de Oliveira foi transferido da unidade. O fato, conforme a assessoria da Polícia Civil, não teria ligação com o sumiço da droga e seria apenas uma ‘adequação administrativa’.

Apreensão 10 dias antes

Cerca de dez dias antes da descoberta do sumiço da cocaína na delegacia, um idoso de 68 anos foi preso com carregamento de 101 kg da droga. Ele foi flagrado quando passava pela cidade de Anastácio, cidade vizinha a Aquidauana, pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Com ele, a PRF flagrou anotações que revelaram uma lista de contatos e rotas de viagem realizados previamente. O caderno também continha dados telefônicos e contas bancárias.

Foi descoberto ainda que o motorista já havia estado no Rio de Janeiro e São Paulo, entregando droga obtida em Mato Grosso do Sul.