Investigadores da 5ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande localizaram, na manhã desta terça-feira (3) no bairro Canguru, um homem de 45 anos, conhecido como ‘Periquito’, condenado pela justiça por torturar uma faxineira e matar um homem, no ano de 2016. Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, após condenação em 2018 por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com as informações, Periquito e o comparsa, na madrugada do dia 21 de abril de 2016, espancaram até a morte um homem, após suspeitarem de que ele teria subtraído uma arma de fogo.
A ex-mulher da vítima foi contratada para fazer uma faxina na casa dos suspeitos, local onde foi torturada pela dupla, sendo acusada do furto da arma e de uma quantia em dinheiro. A mulher informou que os suspeitos passaram a agredi-la com puxões de cabelos, socos, chutes, além de pisarem em seu pescoço, e a obrigaram ingerir comida com pimenta. Diante das agressões, ela foi obrigada a dizer onde o ex-marido se encontrava.
Os dois foram levados até uma construção, mas a mulher conseguiu fugir. Já o ex-marido, foi agredido e morto pela dupla.
Conforme a Polícia Civil, a mulher ficou escondida até o dia 22 de abril de 2016, quando foi levada por um conhecido até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga para fazer o registro da ocorrência. O corpo do ex-marido foi encontrado no dia 23 de abril de 2016, em uma escola abandonada no bairro Centro Oeste.
Na época do crime, a polícia conseguiu localizar Periquito, que foi preso em um ponto de moto táxi, na avenida Costa e Silva. Com a prisão dele, os investigadores também identificaram o comparsa, apreenderam um veículo Gol utilizado no crime, que apresentava vestígios de sangue, também apreenderam um revólver calibre 38, com cinco munições.
Os suspeitos permaneceram presos até o julgamento e depois foram soltos. No entanto, após recalculo da pena, foi expedido novo mandado de prisão. O comparsa de Periquito foi preso em outra situação por tráfico de drogas.
