A Justiça negou novamente o pedido de José Aparecido Bispo, que tenta progressão de pena para cumprir o restante dos 26 anos de condenação em regime semiaberto. O crime aconteceu em 2007, mas só foi solucionado em 2009.

No despacho, o juiz de direito alegou que apesar de José pela unidade prisional onde está encarcerado uma ‘ótima’ conduta, os resultados de exames pedidos pela própria defesa concluíram que o autor não está apto a um regime mais brando, em semiaberto.

Por fim, após a apresentação dos laudos o juiz indeferiu o pedido de progressão de pena e José terá que continuar cumprindo sua condenação em regime fechado. O autor matou e esquartejou Luiz Eduardo Martins Gonçalves, o Dudu, com 10 anos na época para vingar-se da mãe da criança. O garoto teve o corpo esquartejado em 700 pedaços.

Dudu sumiu de sua casa, no Jardim das Hortências, onde morava com irmãos e o pai, o vendedor de salgados, Roberto Gonçalves. Desde o início Bispo Gonçalves foi apontado como principal responsável pelo crime.

Sem pistas do paradeiro da criança, o caso só voltou à tona depois que um adolescente comentou na Unei (Unidade Educacional de Internação), que havia participado do crime e levou a polícia até o local onde o corpo foi enterrado.

Ainda conforme inquérito, cada envolvido teria recebido o valor de R$ 100, pagos por Aparecidos. A cena do espancamento teria sido vista por uma das vizinhas, que só contou a verdade quando a Polícia já havia esclarecido. Segundo ela, Cido a ameaçava.