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Polícia

Laudos ligam arsenal com pistolagem e Gaeco denuncia três por execuções em Campo Grande

Segundo o Gaeco (Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), uma organização criminosa que mantém verdadeira milícia formada por membros de instituições da segurança pública em Mato Grosso do Sul está por trás de três crimes de pistolagem cometidos em Campo Grande entre 2018 e este ano. A conclusão levou à denúncia nesta quinta-feira […]
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Segundo o Gaeco (Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), uma organização criminosa que mantém verdadeira milícia formada por membros de instituições da segurança pública em Mato Grosso do Sul está por trás de três crimes de pistolagem cometidos em entre 2018 e este ano. A conclusão levou à denúncia nesta quinta-feira (15) de três suspeitos pelas execuções.

Não há, porém, na denúncia, informações sobre integrantes e mandantes.

As investigações ligaram verdadeiro de guerra apreendido em um imóvel de Campo Grande aos crimes, e o Gaeco denunciou como executantes dos assassinatos os guardas municipais Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor, além do auxiliar de segurança Flávio Narciso.

Eles devem virar réus pelas execuções do PMMS da reserva Ilson Figueiredo, que atuava como chefe da segurança na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, do jovem Matheus Coutinho Xavier, morto por engano, no lugar do pai, um ex-oficial da PMMS, e de Orlando da Silva Fernandes, conhecido como ‘Bomba’.

No relatório, o Gaeco relata que os homicídios foram consumados com extrema violência e audácia, mediante o emprego de armas de guerra. Mas não detalham os motivos para as três mortes.

As armas usadas, de mesmo calibre das apreendidas pelo (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), no dia 19 de maio, em uma casa no Monte Líbano, eram fuzis calibre .762 e .556. A propriedade do imóvel segue em investigação.

Ainda segundo a denúncia, ficou constatado que os autores dos crimes usaram veículos roubados ou furtados para cometer os assassinatos e, logo após as execuções, descartaram os carros que foram queimados.

O relatório ainda diz que os crimes foram meticulosamente planejados e executados por uma organização criminosa, mas não detalha motivações, nem quem seriam os demais integrantes, chefes ou mandantes.

Tanto Rafael e Robert são apontados na denúncia por tentarem persuadir e embaraçar a esposa de , responsável por guardar o armamento apreendido em uma casa no Monte Líbano, a não contar sobre a organização criminosa, pois sua cabeça estaria a prêmio.

Na época das prisões dos acusados, a esposa de Marcelo chegou a falar que estava sendo ameaçada e vigiada por eles, mas em seguida desmentiu o que havia dito na delegacia, afirmando em nota de próprio punho que não se sentia mais em perigo.

Rafael e Robert foram presos logo após a descoberta do arsenal por obstrução da Justiça, no caso de ameaças a esposa de Marcelo, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró. Eles foram libertados, no dia 31 de maio e voltaram a prisão no dia 31 de julho.

Execuções

Matheus Coutinho Xavier foi assassinado em frente à sua casa com 7 tiros de fuzil na cabeça, e na época de sua execução, no dia 9 de abril, foi levantado que a arma usada no crime poderia ter ligação com o armamento usado na execução de Ilson Figueiredo, que foi assassinado em junho de 2018.

O carro em que Ilson estava foi surpreendido, na Avenida Guaicurus e alvejado por diversos tiros de arma de grosso calibre, entre elas, um fuzil. Aproximadamente 18 cápsulas foram recolhidas pela perícia no local. Depois de ser atingido, o veículo que ele dirigia bateu contra o muro de uma casa.

Os pistoleiros que executaram o chefe da segurança da Assembleia Legislativa usaram uma metralhadora e um fuzil AK-47 no crime. Encapuzados, vestindo preto e com coletes à prova de balas, os pistoleiros começaram a atirar contra o carro do policial aposentado uma quadra antes do local onde o carro parou. Nas imediações na Rua Piracanjuba, na região, o carro usado na execução de Ilson, um Fiat Toro, foi encontrado incendiado.

Também foi executado com armamento do mesmo calibre, Orlando da Silva Fernandes, 41 anos, conhecido como ‘Orlando Bomba’ executado com tiros de fuzil na cabeça, tórax, e braços em frente a uma barbearia.

Dois homens chegaram em uma Dodge Journey, desceram e executaram ele, que saía do local e ia em direção à sua camionete Hillux. Um outro homem em uma moto deu apoio para a execução. A polícia encontrou no local com a vítima três celulares intactos que estavam com ele, além de cheques e quantia em dinheiro. O crime aconteceu no dia 26 de novembro de 2018.

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