Após a sua prisão em Bodoquena, neste domingo (28), onde estava trabalhando como pedreiro, Fábio Braga do Amaral, 32 anos, disse ao ser levado para a (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) por equipes do GOI (Grupo de Operações de Investigações), nesta segunda-feira (29), que não tinha intenção de matar Erica Aguilar Pereira, 38 anos.

Ele estava foragido desde o dia do crime, em 11 de junho deste ano, quando Erica foi morta asfixiada, após uma discussão entre os dois no apartamento dela. Nesta segunda (29) Fábio disse que no dia do crime, Erica teria tentado pular do apartamento dizendo que iria chamar a mulher dele.

O pintor ainda disse que Erica queria ficar com ele, mas havia se recusado por ser casado. Fábio ainda afirmou que tentou tapar a boca da vítima, que estava gritando na janela, em um momento de desespero, e que ainda tentou reanima-la ao perceber que ela havia desmaiado.

Érica Aguilar foi morta no dia 11 de junho em . A filha dela contou para a polícia que na data do crime Fábio estaria tranquilo, passou na casa da família, pegou a vítima, os dois filhos dela e deixou eles em um local para lanchar. Ele pagou a conta e depois voltou para buscar os três.

A adolescente de 15 anos, entrou com o irmão no quarto para dormir e escutou a mãe e o pintor conversando, mas não ouviu nada suspeito. Momentos depois, a menina acordou com Fábio só de cueca tentando asfixiá-la com uma espécie de manta. Nesse momento Fábio se vestiu e fez sinal para que ela ficasse quieta.

Ele pediu para que ela pegasse um boné, mas ao retornar, a menina encontrou a mãe sem os sinais vitais. Em seguida, a adolescente ligou para um familiar para pedir ajuda. A filha de Érica contou que já fazia um tempo que o Fábio e a mãe não se encontravam.