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Polícia

Após ameaças de suposto PCC, canteiro de obras da Emha terá guardas armados

Depois de ameaças de morte proferidas por suposto membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), a Emha (Agência Municipal de Habitação) pediu à Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) a presença de guardas civis armados no canteiro de obras do Loteamento Bom Retiro, na região da Vila Nasser, em Campo Grande, onde são […]
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Foto: Arquivo Midiamax
Foto: Arquivo Midiamax

Depois de ameaças de morte proferidas por suposto membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), a Emha (Agência Municipal de Habitação) pediu à Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) a presença de guardas civis armados no canteiro de obras do Loteamento Bom Retiro, na região da Vila Nasser, em , onde são realizados dois programas que envolvem a construção de moradias populares.

Segundo Eneas Netto, diretor-presidente da Emha, o titular da Sesdes, Valério Azambuja, se comprometeu em fazer uma análise para atender à solicitação. “Ele entendeu a magnitude do problema e viu que isso pode impactar os programas de forma negativa”, explicou. Em função das ameaças, os projetos foram suspensos. “A gente depende desse apoio da guarda na segurança para que possamos voltar”, destacou.

Conforme noticiado, um arquiteto e um engenheiro foram ameaçados de morte por um homem de 30 anos que seria ligado ao PCC. O rapaz foi preso em 2015 pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) por, juntamente com a esposa, articular a execução do agente penitenciário Hudson Moura da Silva, em outubro de 2011, na Vila Sobrinho.

As investigações apontaram que ele era uma das lideranças do PCC. O agente foi morto com dois disparos de pistola .40 que o atingiram no tórax e no ombro, durante o trabalho. Além disso, o Midiamax apurou junto à Polícia Civil que ele tem passagens por furto e tráfico de drogas. “Por conta do histórico dele, e por uma questão de segurança, não havia o que ser feito, e ele foi excluído dos programas”, pontuou Enéas.

Conforme noticiado ontem, a Emha realiza o programa Ação Casa Pronta com apoio da Funsat (Fundação Social do Trabalho), por meio do Proinc (Programa de Inclusão Profissional), com objetivo de reassentar moradores da antiga Cidade de Deus. A ação consiste em colocar os beneficiados para trabalhar no canteiro de obras, pois ao mesmo tempo constroem sua moradia social e aprendem uma profissão. Em contrapartida, recebem salário, cesta básica e vale transporte.

Na manhã de ontem, um arquiteto de 39 anos que presta serviços para a prefeitura, orientando os trabalhos no canteiro, procurou a 2ª Delegacia de Polícia Civil da Capital para registrar boletim de ocorrência. A vítima detalhou que o suspeito, que até então participava normalmente das aulas com os demais alunos, foi flagrado em local indevido.

O arquiteto então pediu para que o homem voltasse para seu grupo e retomasse o trabalho, ocasião em que passou a ser atacado. Conforme o registro policial, o suspeito começou a berrar e a ameaçá-lo de morte. “Estou cheio de pó na cabeça e vou explodir sua cabeça”, teria dito. Diante dos fatos, a vítima formalizou a denúncia.

Em seguida, outro professor também foi ameaçado e procurou a polícia. A Emha então optou pela suspensão do Ação e das atividades relacionadas ao Proinc – este programa segue normalmente em outros locais. A equipe de reportagem tentou contato com o secretário titular da Sesdes, mas até o fechamento desta edição ele não havia sido encontrado para comentar sobre as ações.

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