Na manhã desta quarta-feira (5), mais um caso de ameaça de massacre em uma Escola Estadual de virou caso de polícia. A denúncia foi feita após funcionários identificarem uma rede Wi-Fi nomeada com horário do suposto atentado.

O registro foi feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga e consta que, quando os funcionários foram acessar a rede Wi-Fi da escola, notaram que uma outra rede da região estava nomeada como “Massacre às 9:30”.

Pela preocupação com as atividades da escola, a direção procurou a polícia. Durante o registro do boletim de ocorrência, o nome da rede chegou a ser alterado para “Massacre às 10:30”, com intenção de assustar os funcionários e alunos. O caso é tratado como ameaça e perturbação da tranquilidade. Se descoberto pela polícia, o suspeito pode responder pelos crimes e, caso seja adolescente, responde por ato infracional.

Ao Midiamax, a SED (Secretaria de Estado de Educação) informou que, após uma série de trotes e ameaças de massacre, os alunos da rede estadual são orientados. É repassado pela escola aos estudantes a importância de não se fazer isso.

Também conforme a secretaria, caso o aluno seja descoberto, é feita uma orientação pedagógica e os pais são acionados, caso seja menor de idade.

Apreensão

No fim de março deste ano, alunos da Capital e também do interior chegaram a ser apreendidos e encaminhados para a Unei (Unidade Educacional de Internação) por ameaças de ataques a escolas públicas. Eles respondem pelo ato infracional.

Há menos de uma semana, um aluno também foi apreendido pela Polícia Militar após divulgar ameaças pelo WhatsApp. No status do aplicativo ele chegou a divulgar imagens de armas.