Policiais civis se reúnem no Centro para decidir sobre greve

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul estão neste momento reunidos em frente a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para realização de assembleia, onde irão decidir sobre uma possível greve. De acordo com o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, a categoria busca […]

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Policiais civis fazem paralisação por aumento salarial (Foto: Minamar Júnior/Midiamax)
Policiais civis fazem paralisação por aumento salarial (Foto: Minamar Júnior/Midiamax)

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul estão neste momento reunidos em frente a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro para realização de assembleia, onde irão decidir sobre uma possível greve.

De acordo com o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, a categoria busca conversar com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), mas caso eles não sejam atendidos, a categoria poderá entrar em estado indicativo de greve.

A categoria parou suas atividades nesta sexta-feira (31) e estão apenas atendendo casos de flagrante. Até mesmo as delegacias especializadas estão com seus veículos encostados na garagem, afirmou Miranda.

“Entendemos que país está passando por dificuldade econômica, mas não querem nada utópico”, declarou o presidente do Sinpol a reportagem no Jornal Midiamax.

Até o momento cerca de 150 policiais civis estão em frente a Depac Centro, mas a expectativa é de que a categoria consiga reunir o dobro. Eles pedem a incorporação do abono de R$ 200 no salário e o aumento salarial.

Conforme Giancarlo, este foi a “última forma” que a categoria encontrou de chamar a atenção do Governo do Estado. “Um ato de desespero”. O sindicalista afirmou que também acionou os peritos para que eles fizessem parte da paralisação.

Ainda segundo o presidente do Sinpol, os policiais civis de Mato Grosso do Sul têm o 20° salário país, porém, seriam os primeiros em resolutividades de casos de feminicídio, e estão em sexto nos casos de homicídios.

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