Em nota divulgada nesta terça-feira (15), a Agepen (Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário) rebate denúncia de corrupção que faria com que celas se tornassem ‘escritórios’ do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul.

Por meio da assessoria de imprensa, a agência negou existência de celas ‘blindadas’, ou seja, que não seriam revistadas como as outras. “É uma informação descabida e que não tem fundamento nenhum”, diz a Agepen. A informação, contudo, está em denúncia feita por detento ao Jornal Midiamax.

A Agepen também detalhou que há dois tipos de revistas, as chamadas pontuais em “celas específicas” que são feitas após levantamento da inteligência e as gerais. No caso das revistas gerais, os presos são retirados das celas ao mesmo tempo.

“Os agentes necessitam do apoio do Comando de Operações Penitenciárias (COPE) ou do Batalhão de Choque da Polícia Militar para realizarem a intervenção e contenção dos detentos, possibilitando que os agentes realizem as revistas. No caso de vistorias pontuais em que há resistência dos internos para a liberação também é acionada a intervenção para garantir a segurança dos agentes nos procedimentos”, afirma a Agepen.

Em relação à revista geral, a agência diz que o pente-fino não é determinado pela direção do presídio, e sim pela própria Agepen. “Em conjunto com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e é acompanhada pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (GISP), bem como pela Diretoria de Operações da Agepen”.

Por fim, a agência afirma que denúncias podem ser feitas à Corregedoria da Instituição ou por meio da Ouvidoria.