Acusado de matar esposa com 10 facadas vai a júri nesta quinta-feira
Genilson Silva de Jesus, 43 anos, acusado de matar a esposa com dez facadas em junho de 2017, em Campo Grande, vai a julgamento nesta quinta-feira (21). A sessão tem início marcado para às 8h no Tribunal do Júri da Capital. Genilson responde em liberdade pelo crime de feminicídio. O caso de repercussão aconteceu no […]
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Genilson Silva de Jesus, 43 anos, acusado de matar a esposa com dez facadas em junho de 2017, em Campo Grande, vai a julgamento nesta quinta-feira (21). A sessão tem início marcado para às 8h no Tribunal do Júri da Capital. Genilson responde em liberdade pelo crime de feminicídio.
O caso de repercussão aconteceu no início da noite do dia 4 de junho de 2017, um domingo. O casal morava no Residencial Celina Jallad, na Capital, local que foi cenário do crime brutal. Regilene Silva de Jesus, 44 anos, foi morta com golpes de faca e o marido após preso, afirmou que agiu em legítima defesa.
Regilene estava em um almoço na casa da irmã no bairro Santa Emília, onde já teria discutido com Genilson. Após chegar ao Residencial onde moravam, as brigas se intensificaram e com uma faca o suspeito perseguiu Ramona pelos cômodos e a esfaqueou.
Marcas de sangue ficaram por toda a casa. Ferida, a vítima correu para pedir socorro, caiu no quintal do vizinho, mas foi alcançada e golpeada mais vezes. O esfaqueamento só parou após intervenção dos vizinhos.
Versão do acusado
Genilson disse que no dia do crime foi a um churrasco na casa da cunhada, onde ingeriram bebidas alcóolicas. Durante o almoço em família, ele e outros familiares começaram a fazer brincadeiras sobre algumas travestis que tinham passado pela rua da residência.
O acusado afirmou que a esposa tinha muito ciúmes e ao chegar em casa começaram uma discussão por causa das brincadeiras feitas sobre as travestis durante o churrasco. Ele conta que a esposa teria dito que ele gostava de travestis, momento em que os ânimos se alteraram e ele passou a desferir palavras de baixo calão.
Em seguida Regilene, conforme o relato do acusado, teria buscado uma faca e tentou esfaqueá-lo. Ele tomou o objeto da mão da mulher e a esfaqueou dez vezes.
Versão desmentida
A versão de Genilson foi desmentida pelas delegadas que cuidaram do caso, Fernanda Félix e Anne Karine, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
De acordo com as delegadas, a discussão teria começado no quarto do casal, onde Regilene foi encurralada e esfaqueada. As paredes e chão ficaram cheias de marcas de sangue. A mulher ainda tentou escapar fugindo pelas ruas do residencial, mas foi perseguida quando caiu no chão e Genilson continuou esfaqueando a esposa. Ele foi agredido por moradores com garrafas e espeto até fugir em meio a um matagal.
Fuga
Após cometer o crime, Genilson foi de Uber até a casa de uma irmã, no bairro Danúbio Azul onde ficou escondido até a sua prisão que aconteceu dois dias depois, dia 6 de junho.
A irmã de Regilene contou que o casal estava em processo de separação, e que Genilson não aceitava. Segundo ela o relacionamento do casal sempre foi marcado por brigas. Há três anos a irmã teria sido ferida no rosto por Genilson, mas nunca registrou um boletim de ocorrência contra ele.
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