A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) deve abrir um procedimento administrativo para apurar denúncias contra um professor de matemática, que teria estuprado um menino de 11 anos.

Em nota, a universidade afirmou que está apurando as informações e que medidas administrativas serão tomadas, “A UFMS repudia qualquer ato ilícito e, se confirmada a gravidade da notícia, as autoridades competentes serão contatadas.”

Em sua página pessoal no Facebook, o professor teria confirmado a existência de um vídeo onde ele aparece “praticando pedofilia homossexual” e garante que lembra da data e hora. O professor teria respondido, após vários comentários em sua rede social, que “o ato não se consumou” mandando um recado: “Para os esquerdóides: só volto a estes comentários para me divertir mais um pouco! Depois de 35 anos como professor, vendo todo tipo de asneiras, aprendi que em certos casos, o correto é morrer de rir”.

Ainda em resposta aos ‘ataques' que teria sofrido depois da divulgação na imprensa da denúncia de , o professor teria dito que o vídeo onde apareceria praticando ‘pedofilia homossexual' foi montado de forma criminosa para o caluniar.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que existem indícios de crime e, caso comprovado, o professor universitário deverá responder criminalmente.

Pedofilia

De acordo com o portal RadarDaPrimeiraInfancia.org, a pedofilia consta na CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes. O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas.

A pratica configura crime quando se torna abuso sexual, ou seja, independentemente de qualquer transtorno de personalidade, em que o abusador se aproveita da relação familiar, de proximidade social ou da vantagem etária e econômica para abusar da criança ou do adolescente.

Conforme o portal ConJur, sexo ou ato libidinoso com menor de 14 anos é de vulnerável, independentemente de ter havido consentimento.