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Polícia

Tenente-coronel que matou marido a tiros deve ir a júri popular

O juiz de direito Aluizio Pereira do Santos, em despacho nesta quarta-feira (29) sobre o caso do assassinato do major Valdeni Lopes Nogueira, declarou que a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira deverá ir a júri popular pelo crime. A data ainda não foi marcada e a tenente-coronel ainda deve cumprir algumas obrigações, como o comparecimento trimestral […]
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O juiz de direito Aluizio Pereira do Santos, em despacho nesta quarta-feira (29) sobre o caso do assassinato do major Valdeni Lopes Nogueira, declarou que a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira deverá ir a júri popular pelo crime.

A data ainda não foi marcada e a tenente-coronel ainda deve cumprir algumas obrigações, como o comparecimento trimestral à Justiça, sob a pena de ter sua liberdade revogada. O último comparecimento de Itamara foi em março deste ano. Ela faltou em julho.

O crime aconteceu no dia 12 de julho, na casa do casal, no bairro Santo Antônio. Valdeni após ser atingido por dois tiros foi socorrido, mas morreu na Santa Casa de . A briga do casal que acabou em morte teria começado após uma discordância sobre uma viagem que os dois iriam fazer.

Quando interrogada no dia do crime, a tenente-coronel afirmou que efetuou os disparos contra o marido em legitima defesa, já que ele queria matá-la. Ela disse que efetuou os disparos após o major ir buscar uma arma que estava no carro.

Itamara havia alegado em depoimento que já teria sofrido em outras ocasiões agressões por parte do marido.

Relembre o caso

Durante uma briga, a tenente-coronel teria efetuado dois disparos contra o marido. O major Nogueira chegou a ser levado para a Santa Casa com um ferimento do tórax, mas não resistiu. Em dezembro de 2016 a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o homicídio e comprovou a versão apresentada pela defesa de Itamara, a de legitima defesa.

Para a polícia, a policial, que chegou a participar de uma reconstituição do crime, afirmou que estava sendo agredida pelo marido e que no momento em que ele saiu para buscar a arma no carro, ela reagiu. No dia do crime, Itamara foi presa em flagrante, mas acabou liberada logo em seguida e desde então responde o processo em liberdade.

A primeira audiência sobre o caso aconteceu no dia 3 de outubro de 2017, às 13h30. Dez testemunhas de acusação foram ouvidas. A segunda audiência aconteceu no dia 21 de novembro de 2017, e a própria Itamara e outras nove testemunhas, essas de defesa, prestaram depoimento.

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