Pai e filho presos seriam doleiros do narcotraficante Cabeça Branca, diz PF
São suspeitos de lavar dinheiro para o traficante
Arquivo –
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Hamilton Brandão de Lima e Pedro Araújo Mendes Lima foram presos nesta terça-feira pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul suspeitos de lavar dinheiro para Luiz Carlos da Rocha, o ‘Cabeça Branca’, um dos maiores narcotraficantes do Brasil. Pai e filho, que foram presos em Campo Grande e Dourados, respectivamente, e segundo a PF integravam uma rede de doleiros que lavava dinheiro para o narcotraficante.
Eles eram os responsáveis por lavar parte dos U$S 140 milhões de dólares movimentados pela quadrilha. Além de mandar o dinheiro para o exterior e converter o dinheiro em real, a dupla também comprava imóveis para Cabeça Branca.
Os dois estão entre os oito presos durante a Operação Efeito Dominó, deflagrada em seis estados e o Distrito Federal, que teve como objetivo desmontar a rede de lavagem de dinheiro montada pelo narcotraficante.
Hamilton foi preso no condomínio de luxo Setvillage 1, na Vila Nas
ser, e seu pai Pedro foi preso em Dourados. Com eles, os policiais apreenderam R$ 27 mil em dinheiro e dois carros de luxo.
Segundo informações da Polícia Federal, os dois emprestavam os nomes para ‘Cabeça Branca’ comprar propriedades, como fazendas de gado e de soja.
A quadrilha movimentava U$S 140 milhões de dólares com o tráfico internacional de drogas. Entre 2014 e 2017 foram apreendidas 27 toneladas de cocaína. A droga era enviada para a Europa. A operação desta terça-feira (15) apreendeu mais de R$ 200 milhões em imóveis que estavam em nome de laranjas.
Operação
A operação Efeito Dominó é um desdobramento da Operação Spectrum após as investigações que começaram em 2017. No total, 90 policiais cumpriram 26 mandados, sendo 18 de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva, e três de prisão temporária.
A operação cumpriu mandados nas cidades de Dourados, Amambai, e na Capital em Mato Grosso do Sul. A ação também foi desenvolvida simultaneamente no Rio de Janeiro, Ceará, Paraíba, São Paulo e Distrito Federal.
Durante as investigações foi detectada uma complexa e organizada estrutura para a lavagem de dinheiro vindos do tráfico internacional de drogas. Com as investigações foi verificada a ação direta de doleiros e de duas operadoras financeiras, conhecidos da Polícia Federal da Operação Farol da Colina e Operação Lava Jato.
Doleiro e Lava Jato
Um dos alvos é o doleiro Carlos Alexandre, o Ceará, delator da Lava Jato. “Quanto ao operador financeiro (doleiro) já investigado da Operação Lava Jato, chama atenção o fato de ter retornando às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador para avaliação quanto à “quebra” do acordo firmado”, diz a nota da PF.
Dois doleiros tinham atuação “concreta e direta” com o grupo criminoso. Ambos eram conhecidos desde a Operação Farol da Colina (caso Banestado) e na Lava Jato. De acordo com os investigadores, eles foram alvos de investigações pela mesma prática criminosa.
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