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Polícia

Presos fazem greve de fome na Penitenciária Federal da Capital

Reivindicam visita íntima e melhor qualidade da comida
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Reivindicam visita íntima e melhor qualidade da comida

Mulheres de detentos da Penitenciária Federal de  se reuniram na manhã desta terça-feira (10), em frente à Justiça Federal, para protestar contra maus-tratos que, segundo elas, seus maridos vêm  sofrendo dentro da unidade. Para reivindicar melhorias, os presos estão em greve de fome há 10 dias.

Uma das organizadoras, que pediu para não ser identificada por medo de represálias, contou que os detentos estão em greve de fome há 10 dias. “Eles reclamam da comida servida que vem estragada ou crua, os uniformes são sujos, eles não recebem atendimento médico e às vezes ficam até sem água, tendo que beber da torneira. Não podemos levar produtos de higiene pessoal e nem sempre isso é disponibilizado para eles”, diz.

Ela disse ainda que os detentos sofrem com abuso de poder por parte dos agentes penitenciários. “São tratados como se fossem monstros”. O marido dela está preso por tráfico de drogas e assalto desde 2013, já passou por outros presídios federais de segurança máxima como de Porto Velho e Catanduvas, em março ele foi transferido para Campo Grande.

A agente de turismo de 29 anos também reclama da forma como seu marido está sendo tratado dentro do presídio. “As visitas íntimas foram canceladas em maio do ano passado, voltou em novembro, mas no mesmo mês foi cancelada novamente, mas nunca sabemos o motivo”.

Desde o dia 28 de junho do ano passado, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) prorrogou a suspensão das visitas íntimas nos quatro presídios federais do Brasil, incluindo o de Campo Grande.

Segundo o Depen, as visitas íntimas eram utilizadas pelas facções criminosas para passar ordens aos comparsas que estão em liberdade. À época o órgão descobriu um esquema operado por presidiários para assassinar servidores do sistema penitenciário federal.

As mulheres que fazem parte do protesto são de vários Estados do Brasil, como Roraima, Maceió, e Fortaleza. Após as transferências de seus maridos, algumas delas resolveram morar juntas para dividir as despesas e poderem fazer as visitas, que ocorrem às quartas e quintas.

“Queremos falar com o juiz responsável ou alguém dos Direitos Humanos que possa nos ajudar. Só queremos ser ouvidas e que nossas reivindicações e de nossos maridos sejam atendidas”, diz a agente de turismo que acrescenta ainda que, já procurou a Comissão da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e a penitenciária já foi oficiada sobre a situação

O Midiamax entrou em contato com a direção do foro da Justiça Federal de Campo Grande, eles informaram que essa questão já foi passada para o juiz federal da 5ª Vara e corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado, que deve ir até o presidio para apurar todas as reclamações apontadas, já que as idas ao presídio são feitas semanalmente, conforme informou a diretoria.

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