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Polícia

Preso em operação contra a pedofilia é ouvido e deixa a delegacia acompanhado de advogado

Advogado disse que só fala em juízo
Arquivo -
Preso na segunda fase da Operação Luz na Infância (Foto: Marcos Ermínio
Preso na segunda fase da Operação Luz na Infância (Foto: Marcos Ermínio

Horas depois de ser preso durante Operação Luz na Infância 2, de combate à , um dos suspeitos, de 32 anos, foi ouvido e liberado pela polícia. O homem, detido no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, deixou a sede da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) acompanhado de um advogado. Dos sete presos, ele foi o único deixar a delegacia.

Na saída, o advogado não quis falar com a imprensa. “Qualquer declaração vamos dar diretamente para o juiz”, disse.

No total, sete pessoas foram presas por suspeita de envolvimento em crime de pedofilia. Entre os investigados estão dois policiais civis, um deles foi preso. 

Entre as prisões feitas na Capital está a de um engenheiro de 27 anos, no bairro Coophavila. Com ele, os policiais encontraram vários materiais, que foram acondicionados em caixas. Outro foi preso no Columbia.

Em , foi preso um homem identificado como ‘Tony’. Os computadores contendo materiais pornográficos localizados em sua casa foram apreendidos.

De acordo com a delegada Marília de Brito da Depca (Delegacia de Proteção à Infância e Adolescente), durante as buscas, permitidas com os mandados de busca e apreensão, se for confirmada a posse de material ilegal, os suspeitos serão presos em flagrante. “Com a apreensão dos materiais serão lavrados os autos de prisão em flagrante dos investigados”, disse a delegada.

Primeira fase da operação

Em 2017 durante a primeira fase da operação deflagrada na Capital, um advogado de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas. A Operação aconteceu em todo o Brasil com o objetivo apreender computadores e dispositivos que continham o armazenamento de imagens e vídeos contendo crianças.

Balanço nacional

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que mais de 1 milhão de arquivos (entre fotos, vídeos e outros documentos obtidos em ambientes virtuais) com conteúdos relacionados a crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes foram analisados antes da deflagração da Operação Luz na Infância 2, ocorrida nesta quinta-feira (17).

Segundo ele, os 579 mandados de busca e apreensão já resultaram em 132 prisões em flagrante. A operação é realizada em 284 cidades, abrangendo o Distrito Federal e mais 24 estados.

O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Alessandro Barreto, disse que a operação tem como foco encontrar pessoas que tenham grande quantidade de material. “Só uma pessoa na Região Sudeste foi encontrada com mais de 200 mil arquivos desse tipo”, disse Barreto. A pessoa encontrada com o menor número de documentos tinha, sozinha, 150 arquivos.

Segundo Jungmann, essa é a maior ação integrada de polícias judiciárias civis em todo o Brasil.

A Operação Luz na Infância 2 conta com 2,6 mil policiais civis que cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

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