Presos pela Polícia Federal em 21 de novembro do ano passado durante a , Celso Eder Gonzaga de Araujo e Anderson Flores de Araujo vão continuar detidos. Decisão da presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministra Laurita Vaz, publicada nesta sexta-feira (2) negou pedido de liberdade feito pela defesa no fim do ano passado.

Celso e Anderson, assim como Sidnei dos Anjos Peró, são investigados pela PF por envolvimento em esquema que aplicava, segundo a corporação, golpes financeiros.

De acordo com a apuração, reforçada pela ministra na decisão em que negou o habeas corpus, o grupo atuava “mediante a operação de um sistema de captação de recursos com promessa de vultosos retornos financeiros. Referidas promessas, todavia, não se concretizavam, levando o grupo à obtenção, ao que tudo indica, de significativos lucros”.

Antes de recorrer ao STJ, a defesa de Celso e Anderson (sobrinho e tio) já teve derrotas no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), na primeira e segunda instâncias.

O julgamento da ministra presidente do STJ ocorreu em razão de pedido de reconsideração feito pela defesa de Celso e Anderson depois que o relator do caso no tribunal, ministro Jorge Mussi, negou o pedido, no início do ano.

Na decisão publicada nesta sexta-feira, Laurita Vaz justifica a negativa afirmando que diferente do que sustentam os advogados dos investigados, não há ilegalidade na prisão preventiva deles e tampouco constrangimento ilegal pela suposta demora na conclusão do inquérito da PF. A corporação não comenta investigações sobre a operação.

Presidente do STJ nega liberdade a investigados pela PF na Ouro de OfirMesmo negando a soltura, a presidente do STJ pediu mais detalhes sobre a conclusão do inquérito da PF e encaminha a decisão para parecer do MPF (Ministério Público Federal).

Sem o habeas corpus, Celso e Anderson continuam presos. Sidnei, que também está detido, tentou soltura, por meio do TJMS, mas também teve pedido negado.