no Fórum de durante a tarde desta quinta-feira (3) fez com que fosse adiado para quinta-feira (4) o anúncio da sentença de Antônio Rosa de Souza, de 64 anos, julgado e condenado por matar um menino de 10 anos em 2014.

De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, por decisão do júri foi desclassificado o crime de homicídio culposo no caso e agora, o réu passa a responder por homicídio doloso, quando não há intenção de matar. Apesar da decisão, não foi possível estipular a pena e as condições da sentença, já que por causa da falta de energia, resultado de forte chuva que atingiu a cidade, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, responsável pelo caso, não conseguiu ter acesso ao sistema do Judiciário.

Durante seu julgamento na manhã desta quarta-feira (3), em Campo Grande, o acusado afirmou que não tinha a intenção de cometer o crime, e que o tiro disparado na noite do dia 27 de novembro, em uma chácara, seria apenas para assustar.

Antônio Rosa de Souza de 64 anos, caseiro da chácara, no Jardim Noroeste contou que não sabia que se tratava de uma criança, e que só tinha visto um vulto de uma pessoa quando efetuou os disparos. Segundo ele, o tiro seria para assustar o possível ladrão de porcos.

De acordo com Antônio no mesmo ano a chácara tinha sido alvo de bandidos, que haviam roubado do local porcos e vacas. O dono dos animais seria, José Rafael de Melo, também empregado do proprietário da chácara, que permitia que ele deixasse os animais no local.

Depois do roubo dos porcos, José havia dado a Antônio uma espingarda para afugentar os ladrões, sendo que no dia 27 por volta das 20 horas o idoso teria ouvido barulhos, que vinham do chiqueiro. Ao sair para ver o que acontecia percebeu um vulto próximo ao local.

Com a espingarda em mãos efetuou os disparos, que atingiram o menino na cabeça. Ao perceber que havia assassinado uma criança, José teria fingido passar mal e conseguido que uma terceira pessoa, que não teve o nome revelado, o levasse embora do local. Está pessoa não saberia do crime.

O idoso avisou a José sobre o que havia acontecido, mas ele que trabalhava em um posto de combustível perto da chácara fingiu não saber de nada e só no dia 28 de novembro chamou a polícia até o local depois de ‘encontrar' o corpo da criança perto do chiqueiro. Os dois respondem ao crime em liberdade.